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Dupla é presa suspeita de se passar por funcionários de banco para aplicar golpes contra clientes na Grande Goiânia

Imagens mostram momento do crime. Segundo a polícia, eles usavam roupas parecidas com as dos funcionários para enganar as vítimas, na maioria idosos.

Dois homens foram presos suspeitos de se passarem por funcionários de bancos e aplicar golpes contra clientes na Grande Goiânia. Segundo a polícia, eles usavam até roupas sociais e de esporte fino como as dos funcionários para enganar as vítimas, principalmente idosos, na área de autoatendimento. As imagens de Washington de Souza e Renato Barbosa foram divulgadas pela polícia com o objetivo de identificar possíveis novas vítimas.

“Eles ofereciam ajuda na realização das operações, uma vez que o cliente, geralmente idosos, aceita a ajuda, eles faziam as transações de forma rápida e solicitavam a senha ou biometria, confirmando a operação”, explicou o delegado do caso, Leonardo Dias.

O delegado contou ainda que algumas vezes eles também agiam no chamado “Golpe da Tela Aberta”, em que prestavam ajuda falsamente e, no decorrer da transação, diziam que o caixa eletrônico estava com defeito e levavam a vítima para outro, deixando a tela aberta para que o outro criminoso fizesse a transação. A prisão deles aconteceu na última sexta-feira (14). Os crimes aconteceram nos bairros Cidade Jardim e Centro, em Goiânia e Aparecida de Goiânia. Segundo a polícia, já foram identificadas cinco vítimas, a maioria idosos. O prejuízo estimado é de aproximadamente R$ 40 mil.

Segundo o delegado, eles são de São Paulo e iam para outras cidades com o objetivo de cometer os crimes, na tentativa de fugir das ações policiais. Por isso, com o avanço das investigações, poderão ser responsabilizados por outros crimes da natureza, cometidos em meses anteriores.

“Vale ressaltar que caso as vítimas reconheçam os indivíduos procurem uma delegacia para comunicar o crime. Para prevenção, é importante sempre buscar orientação de funcionários que estejam portando crachá do banco e, em caso de dúvidas, comunicar ao vigilante ou procurar atendimento na área de atendimento presencial”, orientou o delegado.

Eles têm passagem por roubo, associação criminosa, furto qualificado e estelionato em variados estados. O caso é investigado pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (GREF/Deic). Se indiciados e condenados, eles podem responder por furto e estelionato.

 

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