Audiência pública em Goiânia, realizada pela ANEEL nesta quinta-feira (17) debateu proposta de revisão da tarifa na Equatorial e apresentou cálculos que chegaram aos índices de aumento.
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) realizou Audiência Pública, nesta quinta-feira (17), na sede da Ordem dos Advogados do Brasil em Goiânia, para apresentar os cálculos relativos à distribuidora, que atende 3,3 milhões de unidades consumidoras em 237 municípios atendidos pela distribuidora no estado de Goiás, que pode aumentar a “conta” do consumidor residencial em cerca de 10,02% a partir de outubro.
A reunião foi presidida pelo diretor da ANEEL Ricardo Tili, contou com 37 participantes, sete exposições orais e estava aberta à população.
Técnicos da ANEEL apresentaram indicadores de qualidade, componentes da tarifa e os cálculos relativos à distribuidora. As novas tarifas da distribuidora passarão a valer em 22 de outubro de 2023.
Além de Tili, participou da mesa diretora da audiência o diretor de Regulação e Fiscalização da Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos, Thiago Nepomuceno Carvalho. Um momento especial foi dedicado à análise do presidente do Conselho de Consumidores da Equatorial Goiás, João Vitor Silva Cardoso.
Diante das exposições orais de dois professores da Universidade Federal de Goiás, o diretor Ricardo Tili e a superintendente de Gestão Tarifária e Regulação Econômica, Camila Bomfim, se prontificaram a agendar um encontro com os acadêmicos para explicar em detalhe os cálculos, de modo a possibilitar a contribuição da universidade para as novas tarifas.
Os índices inicialmente calculados pela ANEEL e debatidos na audiência pública são os seguintes:
Empresa | Consumidores residenciais – B1 |
Equatorial GO | 10,02% |
Classe de Consumo – Consumidores cativos | ||
Baixa tensão em média | Alta tensão em média | Efeito Médio para o consumidor |
10,62% | -3,91% (redução) | 6,56% |
A revisão a ser aplicada pela Equatorial Goiás já teve os cálculos apresentados pela Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel. E, conforme já foi divulgado, o efeito médio para o consumidor proposto é de 6,56%, sendo que na classe de consumidores residenciais, o índice previsto é de 10,02%. Para baixa tensão, em média, 10,63% e para alta tensão, em média, -3,91 (redução)