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Ex-prefeito, atual e secretários são alvos do MP por suposta cobrança de propina

Conforme o MP, a cúpula política da cidade cobrava 20% de propina sobre contratos públicos de obras, serviços e licitações nos valores de até R$ 2 milhões

O ex-prefeito de Formosa, Ernesto Guimarães Roller, e o atual Gustavo Marques de Oliveira (Podemos), além de secretários e ex-secretários do município, estão no centro de uma investigação do Ministério Publico Estadual (MPGO) por acusados de cobrarem propina em contratos.

Nesta sexta-feira (1º), o MP e a Polícia Civil fizeram devassa na Prefeitura de Formosa, no Entorno do Distrito Federal, em busca de documentos que possam basear as denúncias de que a cúpula política da cidade cobrava 20% de propina sobre contratos públicos de obras, serviços e licitações nos valores de R$ 2 milhões (R$ 400 mil), R$ 4 milhões (R$ 800 mil) e R$ 10 milhões (R$ 2 milhões).

Por ordem do juiz Francisco Gonçalves Sabóia Neto, da 3ª Vara Criminal da cidade, os policiais realizaram busca e apreensão no gabinete do procurador-geral do município e advogado Leonardo Cândido Martins Bonini, que é réu no processo por suspeita de facilitar o esquema de propina.

Ele também foi afastado das funções e proibido de deixar a cidade, assim como acessar as dependências da prefeitura, sob pena de prisão em caso de descumprimento.

A promotoria aponta que o desvio de dinheiro ocorreu tanto durante a administração do ex-prefeito Ernesto Guimarães Roller, entre 2017 e 2019, quanto do atual, Gustavo Marques de Oliveira, entre 2020 e 2024. Ambos também são réus no processo.

Além disso, o ex-secretário de Finanças de Formosa Luís Gustavo Nunes Araújo; o ex-secretário de Obras Jorge Saad Neto; além de integrantes da gestão de Ernesto, também fazem parte do esquema e são réus no processo, assim como o atual secretário de Obras, Elmon Abadio de Oliveira, e o secretário de Administração, Antônio Alves de Freitas Júnior.

 

 

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