Bem-vindo – 13/12/2025 07:25

Falso diácono, se passou por padre e cometeu vários golpes antes de ser preso.

o acusado apresentou comprovantes falsos de Pix após realizar um tratamento odontológico em uma clínica, e também ao comprar cervejas em um estabelecimento.

A denúncia feita pela Arquidiocese de Brasília nessa quarta-feira (3/7) contra Marcos Antônio Oliveira Batista (foto em destaque) trouxe à tona outros crimes pelos quais o indivíduo vem sendo acusado. Segundo a organização religiosa, Marcos estaria tentando enganar fiéis se passando por diácono a partir de uma ata de ordenação diaconal que a entidade atestou ser falsa.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu o falso religioso na cidade de Paranacity (PR) nessa segunda-feira (1º/7), pelo crime de estelionato. De acordo com a corporação, Marcos Antônio não apresentou documento de identidade no momento da prisão, apenas um certificado se intitulando diácono.

Comprovantes falsos

Ainda segundo a PCPR, Marcos acumula inúmeras denúncias de estelionatos e furtos em diversas cidades e estados. No município de Cruzeiro do Sul (PR), o acusado apresentou comprovantes falsos de Pix após realizar um tratamento odontológico em uma clínica, e também ao comprar cervejas em um estabelecimento. Em Londrina (PR), o indivíduo é acusado de pedir uma corrida de táxi e também mostrar um comprovante forjado ao taxista.

Marcos Antônio não foi encontrado em redes sociais como Instagram e Facebook. No LinkedIn, o acusado tem um perfil onde se denomina médico e diz que trabalha no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em São José do Rio Preto (SP). A página não possui nenhuma publicação.

Ata forjada

Arquidiocese de Brasília explicou por meio das mídias sociais a investida de Marcos Antônio. Em postagem no Instagram, a entidade compartilhou uma imagem de uma ata de ordenação diaconal que a organização religiosa atesta ser falsa. O texto afirma que, em 2 de dezembro de 2020, na Catedral de Brasília, Marcos Antônio teria sido reconhecido como diácono. “A celebração contou com presença de numerosos fiéis”, afirma o registro forjado.

“A Arquidiocese de Brasília informa que, nem Dom Paulo Cezar Costa [arcebispo de Brasília] ou outra autoridade eclesiástica supostamente envolvida têm conhecimento de qualquer oficialidade para realização desse Sacramento da Ordem”, ressaltou a instituição. “[Nem] sequer existem as legítimas cartas dimissórias de tal pessoa.”

A instituição acrescentou que desconhece Marcos Antônio. “Estamos tomando as medidas necessárias para corrigir as informações falsas e preservar a integridade de nossa comunidade”, completou o texto.

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