Bem-vindo – 18/06/2025 16:08

‘Fazia atividade física e não tinha nenhuma doença’, diz tia da candidata do concurso da PMDF que morreu após prova física

Gabriela Rosa participou do TAF no domingo (28), passou mal e morreu no dia seguinte. Polícia Civil diz que laudo que aponta causa da morte deve demorar a sair por causa dos exames laboratoriais.

A tia da candidata do concurso da Polícia Militar do Distrito Federal que morreu durante o teste de aptidão física (TAF) disse que a jovem tinha preparo físico para fazer a prova. Gabriela Rosa dos Santos Gontijo, de 27 anos, participou do exame no domingo (28) e morreu na segunda-feira (29).

“Ela fazia atividades físicas e corria no parque com o noivo, logo tinha preparo para fazer a prova. Não tinha nenhuma doença e vícios. Tinha um sonho em passar no concurso. O noivo é PM de Brasília e incentivou muito ela. Eles iriam se casar em setembro deste ano”, diz Viviane.

O caso é investigado pela 10ª Delegacia de Polícia, no Lago Sul. De acordo com o delegado Wisllei Salomão, o laudo que vai apontar a causa da morte demora alguns dias para sair, “porque também são realizados exames em laboratório, que demoram”.

Segundo testemunhas, durante o TAF, Gabriela se sentiu mal e desmaiou na pista de corrida. A candidata foi socorrida e levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante.

Depois, a mulher foi transferida a um hospital particular do Lago Sul, onde ficou internada na UTI. O óbito foi confirmado às 19h de segunda.

Em nota, a PM disse que lamenta a morte da candidata e que se solidariza com a família dela. Além disso, a corporação afirmou que “todos os aspectos” do teste são de responsabilidade da banca examinadora.

Viviane, tia da candidata, conta que a mãe de Gabriela passou o link da transmissão ao vivo do TAF nas redes sociais para a família acompanhar. “Estávamos eu e meu marido acompanhando a corrida pelo Instagram […] Até que na última volta, perto do fim, ela desmaiou”, diz a tia da candidata.

Depois que Gabriela passou mal, Viviane e o marido foram encontrar os pais da jovem. Os médicos disseram à família que a candidata chegou no hospital com a pressão e o oxigênio baixos e que ela estava na sala vermelha.

“Ela precisava urgente de uma UTI, mas só conseguimos no dia seguinte, depois que o pai dela e meu marido entraram na Justiça. Ela foi transferida já muito debilitada. Na hora da visita os médicos deixaram muita gente entrar, o que não é normal para uma UTI. Já era para despedirmos dela”, diz Viviane.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *