A Justiça suspendeu os descontos após atuação da Defensoria Pública.
Uma idosa de 74 anos, moradora de Luziânia (GO), foi vítima de um golpe que resultou em um prejuízo de R$ 21 mil por meio de empréstimos fraudulentos contratados no nome dela por um suposto “ajudante”
De acordo com a 3ª Defensoria Pública Especializada Cível da cidade, o golpista se aproximou da vítima com a falsa promessa de ajudá-la a resolver questões financeiras. Aproveitando-se da confiança da idosa, o homem teve acesso aos documentos e realizou diversas operações bancárias sem o consentimento dela.
A situação comprometeu a renda mensal da aposentada, que depende exclusivamente do benefício previdenciário para sobreviver. Com os descontos aplicados de forma contínua, a vítima procurou ajuda jurídica ao notar que algo estava errado.
O defensor público André Lucas Braga Louvise, responsável pelo caso, ingressou com pedido de tutela de urgência. No último dia 2 de julho, a Justiça concedeu liminar suspendendo os descontos indevidos e determinando a proibição de novos débitos relacionados aos contratos fraudulentos.
Além disso, a Defensoria pleiteia a devolução dos valores já descontados e a responsabilização dos envolvidos no golpe. “Trata-se de uma situação grave, em que uma pessoa idosa e vulnerável teve sua dignidade afetada por ações criminosas que comprometem sua própria subsistência”, destacou o defensor.
O caso segue em investigação, e a entidade orienta que outros idosos fiquem atentos a promessas de “ajuda” que envolvam o fornecimento de documentos ou informações bancárias, especialmente quando não houver total confiança no intermediador.
