Trabalho preventivo e rigor nas revistas contribuem com o controle do cárcere em Goiás
FONTE : DGAP
O trabalho preventivo da Polícia Penal de Goiás e o rigor em coibir a entrada de ilícitos nas unidades prisionais do Estado gerou reflexos positivos no controle do cárcere ao longo dos últimos quatro anos (2019-2022). O número de apreensões dentro e fora das prisões caiu consideravelmente, quando se comparado aos anos anteriores, refletindo diretamente na queda dos eventos de motins, rebeliões e fugas.
Em 2020, por exemplo, foram interceptados 765 celulares durante revistas em familiares no momento da entrega de alimentos e produtos de higiene e limpeza (Cobal) aos custodiados. Em 2022, esse número caiu para 117. Lembrando ainda que, em 2022, as visitas aos apenados, tanto para entrega de alimentos e produtos de higiene (procedimento chamado popularmente de Cobal), quanto para contato, foram agendadas eletronicamente.
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Quando se fala em motins e rebeliões, em 2022, foi registrado o menor número nos últimos seis anos: 17 eventos negativos. Comparando com 2021, quando ocorreram 41 eventos desta natureza, a redução foi de 58,5%. E, se comparado com 2017, a redução alcança 73,8%. E quando se fala em fugas, os números também estão ladeira abaixo. Comparando 2022 com 2021, houve queda de 42,1%: de 19 para 11
No entanto, para alcançar o êxito, foi necessário, além do rigor da Polícia Penal de Goiás, recursos. O Governo de Goiás investiu, de 2019 a 2022, mais de R$ 23,1 milhões no sistema penitenciário goiano. Praticamente todas as unidades prisionais do Estado foram reformadas. Exemplo foi a reforma completa dos blocos 1 e 2 da Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG), dentro do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.
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Foram investidos mais de R$ 3,9 milhões nas reformas, que levaram mais segurança para os servidores penitenciários e para os apenados, impedindo qualquer possibilidade de demolição do prédio.
RESULTADO
De acordo com o diretor-geral de Administração Penitenciária, Josimar Pires, os investimentos no sistema prisional goiano colocam a Polícia Penal de Goiás em destaque nacional, seja por oferecer melhores condições de vida para os presos ou por garantir mais segurança aos servidores com a compra dos equipamentos. “Nós ainda vamos colher muitos frutos dos investimentos que estamos fazendo agora”, garante o policial penal.
Josimar Pires ainda faz questão de ressaltar que a instituição trabalhou e conquistou outros resultados positivos sem precisar de investir recursos públicos, por meio de parcerias ou mesmo melhorando os processos e a gestão interna. “A elaboração e aplicação do Procedimento Operacional Padrão (POP), por exemplo, foi realizada por nossos profissionais, não custou nada aos cofres públicos, e garantiu a redução das ocorrências negativas dentro dos presídios e mais segurança para todos”, explica.
A implantação de novos projetos de ressocialização também contribui com os avanços da Polícia Penal. Hoje quase cinco mil presos estão trabalhando no sistema prisional goiano. Segundo levantamento do Programa Goiás de Resultados, coordenado pela Vice-Governadoria, cada preso que trabalha gera uma economia média R$ 8,6 mil por ano, totalizando mais de R$ 43 milhões, que são revertidos em melhorias nas estruturas das unidades prisionais.