Todos os professores efetivos e inativos da rede estadual receberão no mês de junho o acréscimo dos valores do reajuste referentes aos quatro primeiros meses do ano.
A Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc/GO) incluiu na folha de pagamentos do mês de junho os valores do reajuste do piso salarial nacional dos 16 mil professores da rede estadual de ensino, relativos aos meses de janeiro a abril de 2023. A medida abrange todos os efetivos, dos quadros permanente e transitório, do Magistério Público Estadual, incluindo, também, os professores aposentados e os pensionistas.
Com o pagamento, o governo estadual retroage ao primeiro mês do ano, os valores da adequação ao novo piso salarial da categoria que é de R$ 4.420,55.
O reajuste do salário dos professores da Educação estadual ao piso salarial nacional foi aprovado e pago no mês de maio.
“Só a educação é capaz de romper o ciclo da pobreza, por isso devemos reconhecer o trabalho dos nossos professores, que são atores da mudança social do Estado”, ressalta o governador Ronaldo Caiado (UB).
O impacto orçamentário-financeiro do reajuste dos vencimentos dos professores ao novo piso nacional envolve recursos de R$ 15,6 milhões mensais e R$ 188 milhões anuais. As diferenças a serem pagas nesta folha de junho estão em torno de R$ 22,2 milhões.
Goiânia
Diferente da ação em âmbito estadual, professores da rede municipal de ensino estão na bronca com a Prefeitura de Goiânia, uma vez que o novo piso salarial foi aprovado em duas parcelas, 7,50% paga neste mês de junho e 7,45% paga a partir de outubro deste ano. Contudo, o retroativo, ou seja, os salários atrasados serão pagos apenas a partir dos meses de abril e maio.
“Queriam que fosse feito em três parcelas, mas conseguimos que fosse em duas. O ideal e como deveria ser legalmente, é o retroativo a janeiro e uma vez só, 14,95%, mas neste sentido a gente entende que é melhor um passarinho na mão do que dois voando”, diz a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego).
