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Homem agride e atira contra motorista de aplicativo durante confusão por corrida no DF

Vítima não foi atingida por disparos, mas teve hematomas pelas agressões. Segundo motorista, passageiro estava em bar, colocou destino errado e não quis alterar.

Um motorista de aplicativo foi agredido e alvo de dois tiros disparados por um passageiro durante uma discussão por conta de uma corrida, no Distrito Federal. O caso ocorreu na madrugada de sexta-feira (3), na saída de um bar no Setor de Garagens Norte. A vítima não foi atingida pelos disparos, mas teve hematomas na boca e um dedo da mão direita deslocado por causa das agressões. Até a última atualização desta reportagem, ninguém tinha sido preso e a polícia investiga quem atirou.

O motorista, que prefere não ser identificado, afirmou que aceitou a corrida de um homem chamado Daniel. Ele alega que o destino estava marcado na cidade de Caxias do Sul (RS), o que o fez estranhar, mas seguiu para pegar o passageiro. No local, segundo o motorista, estava o homem e um casal. O solicitante disse que, na verdade, a corrida era para um motel. A vítima diz que, então, pediu para o passageiro alterar o destino, mas o homem se recusou.

“Eu falei para ele alterar a corrida, ele não quis alterar. Pediu para ir para um motel mais próximo. E aí começou a falar umas coisas assim comigo, se eu era retardado, burro. Como é que ele ia para Caxias do Sul se ele estava nesse bar”, conta.

Segundo a vítima, durante a discussão, o passageiro estava no meio da rua, pegou uma arma e atirou duas vezes na direção dele. O casal que estava com o homem tentou segurá-lo mas, mesmo assim, ele atacou o motorista. A vítima afirma ainda que, no meio da confusão, os amigos do agressor falaram que eram policiais. “Quando ele sacou a arma e deu um primeiro disparo, a mulher que estava acompanhando eles disse para eu não me preocupar, porque ele era policial militar, todos eles eram policiais.”

“Eu estava preocupado porque ele estava muito próximo de mim e ela se jogou na minha frente, junto com o outro amigo dele, para não acontecer nada. Foi isso que, graças a Deus, me livrou.”

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