Segundo a polícia civil de Valparaíso, o acusado é pai da madrasta da criança e era considerado como avô pela vítima.
A Polícia Civil do Estado de Goiás, através da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Valparaíso, prendeu em flagrante nesta quinta-feira , 23/05, CARLOS MARTINS BEZERRA, de 51 anos, avô e sócio afetivo da vítima. Pelo que foi apurado, o aliciamento é uma das várias denúncias de estupros praticados contra a vítima, de 12 (doze) anos de idade. Nesta data, a vítima com receio que ninguém acreditasse em seus relatos, gravou uma vídeo chamada que o autor pede para que ela mostrasse seus seios.
No dia, a criança não conseguiu gravar o áudio da conversa, porém pela gesticulação da boca e das mãos do investigado a delegada do caso compreendeu que o pedófilo pedia para a vítima levantar a blusa.Com as provas apresentadas pela criança à sua mãe, ela procurou primeiro a polícia militar 20º BPM e na DEAM de Valparaíso, a Polícia Militar conduziu o acusado que negou as acusações.
Em diligências complementares, foi colhido o depoimento da madrasta da criança, filha do acusado, a que também desabafou que há cerca de oito anos também teria sido vítima de abusos sexuais por parte do pai, mas como não foi possível juntar provas do crime desta forma teve que conviver com o silêncio. A mãe da vítima, com referência da divulgação de outras investigações similares desta unidade policial, gravou a conversa que teve com a infante sobre os abusos sexuais sofridos, oportunidade que está narrara que vem sendo abusada reiteradamente ao longo deste ano por aquele que deveria tratá-la como avô materno, pai de sua madrasta.
A Autoridade Policial entendeu por não arbitrar fiança por estarem presentes os requisitos autorizadores da prisão preventiva, pedido que foi aceito pelo judiciário, o aparelho celular do investigado foi apreendido. A vítima foi encaminhada para realização de perícia e acompanhamento psicológico. O preso em flagrante foi conduzido ao presídio local em que aguardará a conclusão da investigação. A foto do indiciado está sendo divulgada para a descoberta de outras vítimas e testemunhas ainda não identificadas, tendo em vista a reincidência de tal delito. DENUNCIE.
