Comemoração do crime por parte de suspeitos foi informada à polícia por uma das mulheres presas em flagrante. Prisão foi convertida em preventiva após audiência de custódia.
foto : Mulheres gravaram vídeos em frente a loja Danglar para fazer reconhecimento do local, em Goiânia, Goiás
Após um assalto realizado à loja Danglar, no shopping Flamboyant, uma das duas mulheres presas em flagrante, suspeitas de participar do crime, disse em depoimento à polícia que os demais suspeitos comemoraram o roubo após saírem da loja. O documento que conta com a narração da polícia sobre o interrogatório da mulher foi emitido pelo Ministério Público nesta segunda-feira (28). “[Ela disse] Que quando [eles] chegaram estavam comemorando bastante o sucesso do roubo, dizendo ‘bingo’ e que ficariam ricos”, diz o documento.
A PM informou que o grupo teria alugado a chácara para se esconder antes de ir embora para São Paulo. No local, as equipes da Rotam foram recebidas a tiros, segundo a corporação, e houve confronto. A loja Danglar disse em nota que a equipe já recebe treinamento e se mantém atualizada. Agora, vai reforçar a segurança para garantir o bem estar dos clientes, funcionários e fornecedores. Imagens das câmeras do shopping também mostram as mulheres suspeitas em frente à loja assaltada dias antes do crime. Uma delas filmou a entrada da loja e a localização dos seguranças que ficam no local. Em um dos vídeos, uma mulher foi gravada caminhando no shopping com um suspeito, que seria namorado dela. Segundo o coronel Durvalino Câmara, que comandou a operação, as visitas ao shopping foram estratégicas para fingir que estavam passeando.
“As mulheres têm participação tanto para chamar menos a atenção, bem como para fugir. Inclusive, a fuga de uma delas seria de ônibus com o namorado, que participou da ação e ia levar as armas. Um casal num ônibus chama menos atenção”, explicou o oficial. Com os suspeitos, a PM apreendeu dois carros roubados, cinco armas de fogo e os produtos roubados. De acordo com a loja, foram levados cerca de 70 relógios, canetas e abotoadeiras, avaliados em torno de R$ 1 milhão.