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Imagem de foragido suspeito de matar soldado do Exército é divulgada pela PCDF ; VEJA

Éric da Silva Alencar, 23, foragido do Saidão do Dias das Mães, é suspeito de matar soldado do Exército Breno Caraíba, 23

Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) divulgou imagens do homem que está foragido após matar espancado o soldado do Exército Breno Caraíba, aos 23 anos, em 14 de maio. O crime ocorreu durante uma festa, em Santa Maria.

Éric da Silva Alencar, 23, é um dos suspeitos de participar da sessão de espancamento, que acabou na morte do militar. Ele é foragido do Sistema Penitenciário do DF, após não retornar à prisão desde o Saidão do Dias das Mães. Além dele, também participaram do crime Paulo Henrique, 20, – que já está preso – e um adolescente de 15 anos, que continua sendo procurado pela polícia.

Quem tiver informações sobre o paradeiro de Éric pode denunciar à PCDF pelo site ou pelo telefone 197. O sigilo é garantido.

O crime

Breno foi morto durante uma briga, que teria começado devido a um esbarrão, segundo a polícia. “Esses amigos [os suspeitos] estavam juntos, ao lado de uma mesa bistrô, e a vítima tentou passar pelo local, que estava muito apertado, com a aglomeração”, detalhou o delegado-chefe adjunto Renato Martins, à frente das investigações.

“Houve um esbarrão no menor de idade e, a partir daí, iniciou-se a confusão. A vítima teria agredido o adolescente com um murro no rosto, e, os amigos, intervieram na situação, para auxiliar o mais novo”, acrescentou Renato.

Mesmo desacordado, Breno continuou a ser agredido pelo trio. “No fim, um dos autores [do crime] pegou a mesinha [bistrô] e agrediu Breno com um golpe na cabeça”, completou o delegado.

A princípio, Paulo e Éric responderão por homicídio duplamente qualificado — por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima —, além de corrupção de menores.

Os dois são amigos de infância e, em 2018, teriam cometido um duplo homicídio, no Gama. “Por esse crime, inclusive, Éric cumpria pena. À época, Paulo Henrique era menor de 18 anos e respondeu com base no ECA [Estatuto da Criança e do Adolescente]”, concluiu o delegado.

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