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JOGO POLÍTICO : Presidente do PT nacional pede apoio à PEC da transição, mas Caiado dá “invertida”

O Governador teria sinalizado positivamente em “ajudar”, mas teria “denunciado” que parlamentares petistas da Alego estão contra o Fundeinfra e pediu apoio de Gleisi Hoffmann

Gleisi Hoffmann pede apoio de Caiado para aprovação da PEC da Transição de Lula, mas toma invertida, já que parlamentares petistas em Goiás estão contra o Fundeinfra

O Governador Ronaldo, liderança importante do União Brasil, foi procurado pela presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, que pediu “apoio” político para que a PEC da Transição seja logo aprovada no Senado. No entanto, o líder do Executivo goiano teria aproveitado das tratativas de articulação para fazer a “invertida”, apontar que os deputados petistas da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) estariam na oposição da aprovação do “Fundo de Infraestrutura” e pedir que o PT apoie o projeto.

Conforme reportagem de O Popular, Caiado teria sinalizado positivamente quanto ao pedido de apoio de Gleisi Hoffmann, no entanto teria “dado a entender” a importância da contrapartida e o “apoio mútuo”.

Hoje, estão em mandato na Alego os petistas Adriana Accorsi e Antônio Gomide. Apesar de o Fundeinfra ter sido aprovado em primeira votação, por 22 a 16, no plenário da Casa de Leis, os dois votaram contra e argumentaram que falta detalhamento quanto aos percentuais cobrados pelo Fundo e que a aprovação de uma “taxação” ao setor prejudicaria os produtores rurais. Caiado teria discutido esses pontos com a presidente do PT e a intenção seria que Hoffmann intervisse para que os parlamentares mudassem o voto ou, pelo menos, faltassem à sessão em que a matéria entrará em pauta para segunda discussão e votação.

Essa sessão era para ter acontecido na tarde dessa terça-feira (22), quando o projeto começou a ser discutido para segunda votação. Porém, o plenário da Alego foi invadido pelos ruralistas que são contrários à aprovação do projeto, mas que acompanhavam a votação. Devido à confusão, o presidente da Alego, Lissauer Vieira (PSD), foi obrigado a cancelar a sessão, remarcada para esta quarta-feira (23), de forma híbrida, ou seja, os deputados poderão participar tanto presencialmente quando por meio virtual, por medida de segurança e evitar novo tumulto. Outra medida foi o “fechamento” das galerias, onde o público assiste às sessões.

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