Gildomar Mateus, de 20 anos, precisou ser levado desacordado ao HRT, no domingo (14). Caso é investigado pela 12ª Delegacia de Polícia.
Até a última atualização deste texto, a reportagem não tinha conseguido contato com a boate onde a agressão ocorreu.
Confusão
Gildomar afirma que chegou na casa noturna por volta das 2h da madrugada, na companhia de um amigo, e que os dois pagaram o ingresso.
“Achamos meio estranho, porque eles não deram nenhuma pulseira ou carimbo pra comprovar que a gente entrou, mas a gente tinha pagado, estava certo, então a gente entrou”, conta.
Ele afirma que, por volta de 5h30, resolveu ir embora. Porém, quando já estava quase saindo do local, percebeu que tinha esquecido a carteira e um casaco na mesa, e voltou para buscar.
“Eu voltei na mesa onde eu estava, conversei com o povo que estava ali comigo. Só que quando eu estava voltando, um segurança me parou e falou que eu era penetra. Eu tentei explicar, mas ele estava muito nervoso, muito agressivo, começou a me puxar para um canto, e falando que eu era penetra, me empurrando. Nisso, meu celular caiu”, relembra o jovem.
“Quando meu celular caiu, minha carteira também caiu. Eu abaixei para pegar a carteira, e o segurança pegou meu celular antes. Pedi para ele me devolver, e ele não quis, ficou nessa maldade. Quando de repente, ele veio e me deu um tapa, depois me deu outro, e eu fui apagando um pouco. Quando eu fui ver, tentei me defender, só que não teve como. Vieram mais três seguranças em cima de mim, e eu não lembro mais do que houve”, afirma.
Em meio à confusão, o jovem foi socorrido e levado ao HRT. Gildomar também foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito. Ele afirma que já tentou contato com a boate várias vezes para recuperar o telefone celular, mas continua sem o aparelho.