Menino perdeu parte da massa encefálica em razão das agressões
A justiça goiana determinou a internação provisória de três adolescentes apreendidos por envolvimento na tentativa de homicídio de um menino de 11 anos, em Caldas Novas. O menino foi atacado no lugar do irmão por um grupo de 13 pessoas. A decisão judicial foi cumprida durante operação da Polícia Civil de Goiás (PCGO), e os jovens encaminhados a Centros de Atendimento Socioeducativo no interior do Estado.
A ação faz parte das investigações conduzidas pela Delegacia de Apuração de Atos Infracionais (Depai) de Caldas Novas (19ª DRP), com o apoio da Delegacia Municipal, do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) e da Central de Flagrantes. A operação também cumpriu seis mandados de busca e apreensão domiciliar, expedidos a pedido do Ministério Público de Goiás (MPGO).
Durante o cumprimento das ordens judiciais, os policiais apreenderam um aparelho celular que será submetido à perícia. O conteúdo do dispositivo poderá contribuir para o esclarecimento dos fatos e a identificação de todos os envolvidos no crime.
“Fizemos a apreensão de um telefone celular e vamos inspecionar para saber se houve alguma articulação pré-evento entre eles ou se tudo surgiu de um encontro isolado. Isso poderá nos dizer se existe algum vinculo associativo entre eles, algo que comprove uma associação criminosa. Temos um prazo total de até 25 dias para concluir essa investigação”, comentou o delegado Alex Miller, da regional de Caldas Novas.
Irmão da vítima era o alvo principal
O caso chocou a cidade na última segunda-feira (27/10). Conforme mostrado pelo RADAR , um grupo de 13 pessoas teria agredido brutalmente o menino de 11 anos, confundido com o irmão. A vítima sofreu ferimentos graves e perdeu parte da massa encefálica. O ataque, ocorrido no Parque Jardim Brasil da cidade, foi registrado por câmeras de segurança. Um homem foi preso e seis adolescentes foram apreendidos.
Câmeras de um comércio captaram o momento em que os jovens cercaram a vítima na porta de uma casa. Segundo a Polícia Militar de Goiás (PMGO), o grupo procurava um irmão do menino, de 15 anos. Ao informar que o rapaz não estava, a criança foi agredida com socos, chutes e pauladas na cabeça.
