Bem-vindo – 23/06/2025 16:46

Marido deu entrevista à TV dois dias após matar Juscelia

Durante o período em que a esposa ainda era dada como desaparecida, Reginaldo Nunes de Moura chegou a gravar ligações com familiares e vizinhos fingindo passar mal pela preocupação com a esposa.

Reginaldo Nunes de Moura, 43, preso na noite dessa quarta-feira (22), num hotel localizado na GO-070, em Goianira (Região Metropolitana da Capital), assassino confesso da esposa, a esteticista Juscelia de Jesus Silva, 32, deu entrevista à TV Anhanguera (afiliada da Globo em Goiás) dois dias após cometer o crime, quando falou sobre o “desaparecimento” da vítima. Ainda durante o período em que Juscelia era dada como desaparecida, o acusado falou ao telefone com familiares e vizinhos se mostrando “preocupado” com a mulher.

No trecho da entrevista divulgado pela TV, Reginaldo conta sobre a última conversa que teria tido com a esposa, antes de ela sair de casa para a suposta entrevista de emprego, história inventada por ele para tentar enganar a polícia. Chama atenção o fato de o assassino ter aceitado dar entrevista para TV fsobre o caso. A única verdade no relato é o fato de o casal ter vendido um carro e o valor de R$ 8 mil relativos, motivação do crime. Todo o resto, sobre a vítima ter saído de casa com o dinheiro e a conversa que tiveram, eram mentira.

No decorrer dos dias, até o encontro do corpo no último domingo (19), Reginaldo preocupou em se mostrar preocupado para familiares e vizinhos. Chegou a gravar ligações, onde disse estar “perdido” com o desaparecimento da mulher. A um vizinho chegou a dizer que Juscelia estava acostumada a andar muito a pé devido à preocupação com o peso. No entanto, na madrugada do domingo, após o corpo de Juscelia ser encontrado numa estrada vicinal que fica a cerca de 12 minutos da casa do casal, Reginaldo pegou o carro de uma amiga emprestado, disse que usaria para resolver questões sobre o enterro da mulher e fugiu.

Entenda o caso

Juscelia é natural de Riacho de Santana, na Bahia, mas morava em Goiânia com o marido, Reginaldo Moura, há 17 anos, com quem tinha uma filha, 9. No último dia 14, segundo relato do acusado, saiu de casa para uma entrevista de emprego numa clínica de estética da Capital e desde então não voltou mais.

À polícia, Reginaldo contou que Juscelia tinha dito que voltaria para casa de Uber, mas que não viu a viagem no histórico do aplicativo, já que ela usava o dele. Ainda que a vítima fazia tratamento contra depressão e deixou a família desesperada por notícias.

O caso foi comunicado à Delegacia de Polícia Civil, que investigava o desaparecimento da mulher e fazia buscas pelo paradeiro. Com o encontro do cadáver, o caso passou a ser apurado como homicídio.

Após os desdobramentos e a confissão do acusado, o crime passa ao âmbito

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