A vítima chegou a dizer que além do prejuízo em valores, ela teve que trocar todas as fechaduras da casa para impedir que o acusado entrasse na residência.
De acordo com a advogada, após a demissão, uma série de áudios ameaçadores, vídeos e fotos de armas começaram a ser enviadas pelo homem, hoje mais tranquila com a prisão do acusado, uma advogada de 33 anos falou que procurou a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), após ser ameaçada de morte por um ex-funcionário de seu escritório, no Gama. O suspeito, primo da vítima, foi demitido após ser flagrado desviando dinheiro de honorários advocatícios. O caso é apurado pela Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (Deam) o autor teve sua prisão preventiva decretada.
foto de armas enviada para vítima
“Meu sentimento é de alívio, estávamos transtornados desde segunda feira, com ameaças que já haviam sendo premeditadas desde o dia 19 de março! Agora o caso encontra-se nas mãos da justiça. Como operadora do Direito meu desejo é que ele pague pelo ocorrido. Como prima que fui mãe: meu desejo é que ele reflita sobre a oportunidade que lhe foi concedida é desperdiçada e se torne alguém melhor”.
“Deixo registrada aqui o apoio da polícia militar do Distrito Federal Gtop 30 pelo pronto atendimento desde segunda que se estendeu até o momento e agradeço o apoio da OAB DF e da OAB GO que institucionalmente tomou providências para que as medidas devidas fossem adotadas, as demais instituições eu lamento muito pela prestação de serviço ofertada a mulher sob ameaça, restou claro o motivo de tamanho aumento dos femicídios no Brasil, infelizmente.” desbafou a advogda.
O acusado, De acordo com a advogada, após a demissão, uma série de áudios ameaçadores, vídeos e fotos de armas começaram a ser enviadas pelo homem, de 26 anos. Em um dos arquivos, o suspeito afirma que “o tanto de tiro que ela tomaria não está escrito. E que faria um estrago”.
A mulher relatou, também, ter descoberto que o ex-funcionário havia passado a pedir dinheiro emprestado para, possivelmente, comprar drogas. “Depois ficamos sabendo que ele pedia pequenas quantidades de dinheiro emprestado até para os funcionários do escritório e da minha casa. Sempre valores como R$ 40 ou R$ 50”, afirmou.
Demitido e expulso da casa da advogada, o homem se enfureceu e começou a ameaçá-la de morte. Fotos de armas passaram a ser enviadas, e mensagens de áudio como “vou te fazer um estrago antes de sair” foram enviados por meio do WhatsApp e chegaram até a vítima.
foto : rede social
Medida protetiva
Aterrorizada, já que o primo estava à solta e possivelmente armado, a advogada procurou a Polícia Civil para registrar ocorrência e requerer medidas protetivas de urgência, que foram deferidas pela Justiça. Foi determinado que o suspeito mantenha uma distância de 300 metros da vítima, além de ser proibido de entrar em contato com a advogada por qualquer meio de comunicação.O caso segue sendo apurado pela Deam. “Eu e minha família não estaremos totalmente tranquilos enquanto não houver uma atitude mais enérgica das autoridades. Não posso esperar ser morta para depois uma prisão ser representada contra ele”, lamentou.