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Ministro Alexandre de Morais manda Delegado parar inquérito iria apurar ”fraude processual e vilipêndio de cadáver” que investigava famílias que removeram corpos em megaoperação

O ministro ainda pede que o delegado explique quem deu ordem para que o inquérito fosse aberto.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na manhã desta segunda-feira (10) que a 22ª DP (Penha) suspenda a investigação de fraude processual e vilipêndio de cadáver sobre a remoção dos corpos da área de mata nos complexos do Alemão e Penha.

O delegado Leandro Gontijo de Siqueira Alves, titular da unidade, terá 48 horas para prestar esclarecimentos sobre o motivo da abertura do inquérito. 

No dia 29 de outubro, mais de 70 corpos foram retirados por moradores dos conjuntos de favelas e levados para Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, uma das principais da região.

No mesmo dia, o secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi, disse que a 22ª DP havia instaurado um procedimento para investigar possível fraude processual. Segundo ele, a polícia tinha imagens de “pessoas retirando criminosos da mata e os colocando em vias públicas, despindo-os”.

Procurada, a Polícia Civil disse que “não se trata de investigação contra familiares de mortos, mas de ordens de líderes da facção criminosa para tentar ocultar os vínculos dos mortos com a organização”. Segundo a corporação, é apurado o crime de fraude processual.

Por sua vez, o governo do Rio disse que vai colaborar e disponibilizar todo o material solicitado pelo ministro e que “as imagens de ocorrências geradas pelas câmeras operacionais portáteis utilizadas pelos policiais seguem um protocolo que determina armazenamento durante um ano e ficam à disposição do Ministério Público e da Justiça”.

Fonte ; CBN 

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