Na hora que foi encontrado, o aluno que tem entre 7 e 8 anos estava totalmente desesperado, a vice diretora foi chamada e conseguiu abrir a janela e fazer o resgate.
Foi na manhã desta sexta-feira 24/11, que uma mulher (Mãe de aluno) tinha acabado de deixar seu filho no Centro de Educação Infantil Heraldo Tavares bairro Friburgo em cidade ocidental, passava próximo ao ônibus que transporta as crianças e ouviu gritos desesperadores que vinha de dentro do ônibus, quando aproximou, observou que um aluno da escola entre 7 e 8 anos gritava.
Para surpresa da mulher, a criança desesperada teria sido esquecida e trancada dentro do veículo, a mulher chegou a procurar pelo monitor ou motorista, mas todos já teriam ido embora, a mulher, começando a entrar em desespero, ao ver a criança desesperada, tentou abrir as portas foi quando percebeu que estavam todas trancadas.
No desespero de tirar a criança, a mulher correu até o centro de educação pedindo socorro, segundo ela, a vice diretora veio e com ajuda de outras pessoas conseguiram resgatar o aluno através da abertura de uma janela, em seguida levaram o aluno para a escola onde foi amparado e tudo não passou de um susto, a criança está bem e recebeu todo apoio dos diretores.
A mulher que viu o aluno, é mãe de filho autista e disse, “Poderia ser uma criança como a minha, o meu filho é autista não verbal toma remédio controlado e pela manhã ele fica muito sonolento por conta do remédio, imagine se essa criança também fosse um quadro igual do meu filho que estivesse dormindo pelo efeito do medicamento dentro de um ônibus totalmente fechado debaixo de um sol de 31 graus”.
” Na hora da saída dos alunos quando eu fui buscar os meus filhos eu encontrei com o monitor e responsável que deixou a criança no ônibus, eu fiz a reclamação pessoalmente a ele que ele tomasse cuidado porque poderia ser meu filho, poderia ser qualquer outra criança, e se eu não tivesse passado no momento essa criança poderia estar em óbito que seria isso uma coisa muito ruim para ele que é apenas um jovem monitor.” Disse ela.
O caso foi parar na delegacia de cidade ocidental, segundo a Mãe, quando chegou para registrar a ocorrência sobre o fato, foi informada pelos policiais que, por não ter nenhum vínculo direto com a criança (parente) ela foi colocada como testemunha. A secretaria de educação do município foi informada e se posicionou dizendo que irá apurar o ocorrido.
Tentamos contato com o monitor, e motorista do transporte que é contratado pela prefeitura, porém não conseguimos retorno, o espaço segue aberto para manifestações.