Corpo de Bombeiros foi acionado e conseguiu controlar o incêndio. Não houve feridos
A casa da mãe de Reidimar Silva, assassino de Luana Marcelo, de 12 anos, foi arrombada e incendiada por populares na noite de terça-feira (29), no Bairro Madre Germana 2. Segundo informações do Corpo de Bombeiros não houve nenhum ferido e o fogo foi direcionado a um barracão que ficava nos fundos da residência.
O Corpo de Bombeiros foi acionada por volta das 19h50 para atender a ocorrência, o local foi isolado para que eles conseguissem controlar o fogo e para realização posteriormente da perícia.
O caso foi encaminhado à Polícia Civil (PC-GO) que é a responsável pela investigação para encontrar os culpados. A Polícia Técnico-Científica também foi acionada para realizar a perícia do local.
A equipe dos bombeiros alega que a casa da mãe do autor do homicídio brutal foi arrombada e colocaram fogo no barracão que ficava nos fundos da residência. O local era onde Reidimar morava antes de se mudar para o local que ele matou e enterrou a menina.
O ajudante de pedreiro tinha se mudado para o lugar onde o crime foi cometido há poucos dias, segundo informações ele foi para lá na última sexta-feira (25).
Mãe de Reidimar
A mãe de Reidimar Silva recebeu a notícia de que o filho foi preso por matar Luana que desapareceu após ir à padaria, aos prantos e em desespero.
A mulher chorou na frente da Delegacia de Proteção À Criança e ao Adolescente (DPCA) sem querer acreditar que o filho era o responsável por esse crime. O ajudante de pedreiro confessou à polícia ter tentado estuprar a menina, mas como ela reagiu, a enforcou até a morte e enterrou o corpo no quintal da casa dele.
Reidimar Silva foi preso na segunda-feira (28), e só na terça contou aos policiais que tinha cometido o crime. Ele era vizinho de Luana e segundo depoimento dado à PC, o homem já observava a garota.
O assassino levou os investigadores até o local, contou como o crime foi realizado e que no dia estava sob efeito de cocaína. No carro dele foram encontradas embalagens que ele guardava a droga.
A Polícia Civil constatou que o homem de 31 anos já foi preso por receptação e roubo, e também já foi denunciado por esturpo, em 2015. Segundo a delegada do caso, ele vai responder por tentativa de estupro, ocultação de cadáver e homicídio qualificado.
