Bem-vindo – 03/12/2024 14:34

Motoristas de Empresas de ônibus que fazem linha cidades do Entorno/DF reclamam de dupla função.

Segundo alguns motoristas que procurou a redação do radar, a dupla jornada de trabalho aos poucos vem sendo implantada nas empresas, aos poucos a empresa vem reduzindo o número de cobradores ao mesmo tempo determinando que os motoristas façam o papel de dirigir e cobrar passagens dos usuários.

A polêmica tomou força e vem aos poucos se consolidando depois que empresários do ramo rodoviário com empresas instaladas no entorno viram que no distrito federal o governo conseguiu implantar a nova iniciativa de não receber dinheiro recebendo pagamentos através de cartão ou cartão eletrônico de passagem.

Observando a iniciativa empresários do entorno começaram a observar que o projeto pode ser implantado dentro das suas respectivas empresas, com o efeito ocorreria a demissão de cobradores, reduziria os gastos que relativamente traria um impacto positivo na receita da empresa, reduzindo gastos e com trabalho, com isso o acúmulo da função cairia para o motorista.

José nome fictício, de 73 anos, é motorista de uma das empresas que faz viagem de segunda a sexta feira, procurou um de nossos jornalistas para denunciar o que está se passando, segundo josé, a cada dia que passa profissionais das categorias, motoristas e cobradores têm sofrido inúmeras pressão psicológica com a instabilidade de não saber se amanhã estará no quadro de funcionários” São todos pais e mães com filhos para criar, a pressão é tanta que não sabemos mas o que fazer” falou josé.

OBRIGADO OU NÃO ? DESVIO DE FUNÇÃO OU NÃO ?

A produção do radar procurou o Dr Fabyo Barros, advogado especialista no assunto para comentar: “A cobrança eletrônica de tarifas de ônibus implantada no DF não se confunde com a situação do profissional motorista compelido a acumular a função de cobrador. Tal circunstância afronta a legislação de trânsito brasileiro, que exige atenção e domínio pleno do veículo durante a condução. Dessa forma, esse acúmulo de função abala a segurança no trânsito e causa risco à coletividade. Atenta a esse quadro, a Justiça do Trabalho tem coibido empresas que adotam tal estratégia”.

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