Segundo a Polícia Civil, a organização movimentou em dois anos mais de R$ 7 milhões. Grupo é suspeito de oferecer empréstimos com juros abusivos e utilizar métodos violentos de cobrança.

Organização criminosa presa pela Polícia Civil no estado de Goiás durante a operação mão de ferro formada por um advogada três policiais afastados e mais dois empresários presos na última sexta-feira na última sexta-feira 28/1, permanece na prisão conforme decidiu o Ministério Público do Estado de Goiás na audiência de custódia realizada no dia 29/11 no último sábado.
Na penitenciária feminina de Luziânia está a advogada Tatiane Meirelles esposa de um dos policiais preso e apontado como cabeça da organização criminosa assim que foi presa a advogada foi levada ao presídio municipal da cidade e aguarda decisão judicial sem data prevista segundo apurado pela reportagem a defesa da advogada e do esposo Sargento Herbert Francisco Póvoa trabalho para tentar colocar o casal para responder em liberdade e colabora com total transparência da ação penal.
Os outros dois policiais afastados Sargento Miguel Roberto Mendonça e o soldado José Ronan Ferreira Lustosa permanecem presos no presídio militar para onde foram levados junto ao líder e apontado com o cabeça sargento hebert Francisco Póvoa em Goiânia a defesa de Miguel trabalha para apresentar a sua inocência pois o policial preso nega envolvimento com a organização criminosa.
A defesa do soldado José Ronan ainda não foi encontrado para manifestar e esclarecimentos sobre envolvimento do policial preso durante a operação acusado de fazer parte da organização criminosa como aponta o Ministério Público do Estado de Goiás. Os outros dois envolvidos empresários do município e irmão da advogada Tatiane Meirelles ligados ao esquema criminoso assim que foram presos foram colocados à disposição da justiça no presídio municipal de Luziânia esperando um parecer da justiça os acusados são apontados como investidores e financiadores da organização criminosos.
Na audiência que ocorreu durante este sábado o promotor de justiça alegou que nenhuma possibilidade há dos investigados serem colocados nas ruas devido ao grau de frieza, periculosidade que bando oferece a sociedade. A Operação “Mão de Ferro” foi realizada pela Polícia Militar de Goiás na sexta-feira (28). A ação mobilizou cerca de 80 policiais civis para o cumprimento de mais de 10 mandados de busca e apreensão e nove mandados de prisão.
Segundo a polícia, foram alvos da operação o líder da quadrilha, bem como financiadores e executores das cobranças violentas. Além disso, a corporação informou que a advogada atuava na “blindagem jurídica” do grupo e participava das cobranças contra as vítimas. Os investigados devem responder pelos crimes de de organização criminosa, usura (agiotagem), extorsão, lavagem de dinheiro, entre outros.
Nota da defesa da advogada Tatiane Meireles
A defesa da Dra. Tatiane Meireles vem a público reafirmar seu compromisso com a Constituição Federal, o devido processo legal e o respeito às decisões judiciais proferidas no curso da investigação criminal em andamento.
Embora informações estejam sendo veiculadas de forma ampla pela imprensa, cumpre esclarecer que o Juízo da 2ª Vara das Garantias da Comarca de Goiânia determinou expressamente o sigilo absoluto sobre todas as diligências e provas colhidas, bem como a manutenção da anonimização da identidade dos investigados, a fim de garantir a lisura e a imparcialidade da apuração.
O modelo de Juiz de Garantias, previsto no artigo 3º-B do Código de Processo Penal, tem como função precípua resguardar os direitos fundamentais do investigado na fase pré-processual, assegurando que eventuais medidas cautelares, como prisões e buscas, sejam apreciadas de forma imparcial, técnica e apartada da fase acusatória.
As determinações emanadas do Juízo das Garantias não representam recomendações discricionárias, mas ordens judiciais vinculantes, cuja observância é imperativa por todos os órgãos responsáveis pela persecução penal. O seu descumprimento, especialmente em sede de medidas sigilosas, compromete não apenas a validade da prova, mas também a integridade do sistema de justiça.
Ao contrário do que foi determinado judicialmente, dados sigilosos, imagens, conversas e informações pessoais da Dra. Tatiane Meireles foram indevidamente divulgados ao público, em frontal descumprimento à ordem judicial, o que pode configurar grave violação ao ordenamento jurídico vigente, além de comprometer o direito à ampla defesa e à presunção de inocência.
A defesa técnica informa que não contribuirá para que a lisura do processo seja comprometida por juízos precipitados, pressões externas ou contaminações indevidas do ambiente processual. Atuaremos com firmeza, responsabilidade e respeito ao rito legal, reiterando total confiança na Justiça e na preservação das garantias constitucionais.
Cientes de que as investigações ainda estão em curso e não se trata de ação penal em andamento, reiteramos que todas as imputações serão devidamente enfrentadas no foro adequado, com base em provas lícitas, respeitando-se o contraditório e a ampla defesa
Luziânia-GO, 01 de dezembro de 2025.
Pricilla Teles
OAB/42.898
Nota da defesa do sargento Miguel Roberto Mendonça
A defesa do Sgt. Miguel Roberto Mendonça, informa com indignação sobre a homologação da prisão preventiva, concretizada em audiência de custódia, realizada no último sábado, dia 29 de novembro de 2025.
Imperioso esclarecer que o Sgt. Miguel nega veementemente qualquer participação nos crimes em que está sendo investigado, indicando desde logo, o total interesse em auxiliar para que a verdade real dos fatos seja o quanto antes solidificada.
Em tempo, cabe indicar que ao longo da persecução penal, serão apresentados todos os elementos que demonstram a inexistência de sua suposta participação nos ilícitos em comento, bem como por agora, aduz a total inexistência dos requisitos autorizadores da medida extrema (prisão cautelar), razão pela qual, a prisão preventiva se revela desnecessária e desproporcional no caso concreto.
Por fim, a defesa confia que, com a análise técnica dos fatos e das provas, serão restabelecidos os direitos e garantias constitucionais do Sgt. Miguel Roberto Mendonça.
Sem mais para o momento, Luziânia-Go, 01 de dezembro de 2025.
Reginaldo Paixão dos Santos, OAB/GO 36.369
Nota da Polícia Militar do Estado de Goiás
A Polícia Militar do Estado de Goiás informa que, a partir do compartilhamento de informações entre as forças de segurança, a Polícia Civil deflagrou operação na cidade de Luziânia, resultando na expedição de mandados de prisão contra três militares e outros suspeitos, investigados pelos crimes de extorsão, agiotagem e demais delitos correlatos.
A Corporação não compactua com desvios de conduta e reitera seu compromisso com a ética, a legalidade e a transparência. As medidas administrativas cabíveis já foram adotadas e seguirão em estrita observância às normas internas.
A Polícia Militar do Estado de Goiás permanece colaborando integralmente com as investigações, a fim de esclarecer todos os fatos no âmbito judicial.
Assessoria de Comunicação Social
5ª Seção do Estado-Maior Estratégico – PMGO
Nota da OAB-Goiás
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), por meio da Subseção de Luziânia, repudia, com veemência, o suposto envolvimento de uma advogada em um caso de agressão ocorrido no municipio.
A conduta relatada é absolutamente incompatível com a ética, a dignidade e os princípios que regem a advocacia, especialmente o compromisso da profissão com a legalidade, o respeito aos direitos fundamentais e a preservação da integridade física e moral de qualquer pessoa.
Diante da gravidade da situação, a Subseção determinou o afastamento preventivo da profissional de suas funções institucionais.
Paralelamente, a Seccional informa que instaurará procedimento ético-disciplinar no âmbito do Tribunal de Ética e Disciplina, a fim de apurar os fatos com rigor, assegurando o contraditório e a ampla defesa, como determina o devido processo legal.



