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Mulher grávida é encontrada morta em casa ao lado de bebê

Corpo de Sandra Maria Souza da Silva, de 34 anos, foi localizado pela amiga com marcas de facadas. Criança estava desnutrida.

Uma mulher grávida foi encontrada morta dentro de casa na rua Tabatinguera, na Sé, região central de São Paulo, por volta das 16h30 deste domingo (24). Junto dela estava uma bebê de oito meses que foi deixada no imóvel e estava desnutrida. De acordo com familiares, a vítima é Sandra Maria Souza da Silva, de 34 anos, que trabalha como cabeleireira. A irmã contou que havia combinado de encontrar com ela na sexta-feira, mas ela não respondeu mais mensagens desde então.

Na tarde de domingo, uma amiga de Sandra, preocupada com a falta de contato da parceira, foi até o apartamento e conseguiu acessar o imóvel. Ela encontrou a vítima com marcas de golpes de faca pelo corpo e o rosto estava deformado. A criança estava bem debilitada e desnutrida no berço. A polícia e os familiares suspeitam que a morte de Sandra tenha sido na sexta-feira e que, desde então, o bebê estava abandonado dentro do imóvel. Ainda segundo a polícia, havia a possibilidade de a criança não resistir a mais um dia sem cuidados. O bebê foi levado para o hospital e passa bem.

Os policiais verificaram que não havia nenhum sinal de arrombamento ou briga, nem coisas quebradas e reviradas, apenas manchas de sangue no quarto. O objeto do crime não foi localizado. A principal suspeita é de que o namorado de Sandra, de origem colombiana, tenha cometido o crime, já que ele não foi visto nos últimos dias e viviam um relacionamento conturbado, embora curto. Os familiares afirmam que o homem era muito ciumento. Além disso, segundo a irmã da vítima, o namorado apagou tudo relacionado a ele do celular de Sandra. O aparelho foi apreendido. A vítima estava grávida de um mês e havia acabado de descobrir a nova gravidez. O local foi preservado até a retirada do corpo, que estava em estado avançado de decomposição, e a passagem da perícia.

As equipes procuram por imagens de câmeras de segurança do edifício. O caso foi registrado como feminicídio na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher.

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