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Mulher “vende” filho de 10 anos a homem por R$ 50; estupros aconteciam dentro de casa

Homem que estuprava a criança foi condenado a 16 anos de prisão, em São Miguel do Passa Quatro

Uma mãe foi condenada a 24 anos de prisão por seu envolvimento no estupro do próprio filho de apenas 10 anos, em São Miguel do Passa Quatro, no interior de Goiás. A decisão, proferida no dia 11 de abril, mas divulgada pelo Ministério Público (MP) apenas na última terça-feira (22), revela um crime hediondo que revoltou a comunidade local.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, a mulher incentivava os abusos sexuais em troca de R$ 50. Um trecho da acusação detalha a participação da mãe:

“Estando ela ciente e até determinando os atos libidinosos praticados contra a vítima pelo réu”. A gravidade do crime foi ainda mais acentuada pelo grau de parentesco, o que resultou em uma pena maior para a genitora.

O homem que praticava os atos de violência contra a criança também foi responsabilizado pela Justiça, sendo condenado a 16 anos de reclusão. O Ministério Público informou que, no processo penal, não há qualquer menção sobre a relação entre a mãe e o agressor, levantando questionamentos sobre a dinâmica dos crimes.

A investigação conduzida pelo MP revelou que os abusos ocorreram em cinco ocasiões distintas, sendo uma delas na própria residência da vítima. O último episódio de violência foi registrado em 19 de novembro de 2024, por volta das 21 horas. A promotora de Justiça Ana Roberta Ferreira Fávaro foi responsável pelas alegações finais do caso, e a sentença foi proferida pelo juiz Rosemberg Vilela da Fonseca.

A promotora destacou a crueldade dos crimes e a vulnerabilidade da vítima, elementos que pesaram na decisão judicial. O Ministério Público informou ainda que o homem condenado está sendo investigado por um crime semelhante em outra apuração, o que demonstra um padrão de comportamento alarmante.

Após a condenação, o MP garantiu a manutenção da prisão preventiva de ambos os réus, negando-lhes o direito de recorrer da sentença em liberdade. A identidade dos condenados não foi divulgada.

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