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NÚCLEO DE ENDEMIAS DE NOVO GAMA RETOMA CAMPANHA DE PREVENÇÃO E COMBATE À DOENÇA DE CHAGAS

Nesta semana, o Departamento de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde de Novo Gama deu início a campanha de prevenção e combate à doença de Chagas, a ação não era feita desde 2013, os relatórios sobre o combate à doença eram enviados de quatro em quatro meses para a Regional de Saúde do Entorno Sul, em Luziânia, mas chegavam zerados porque o trabalho não era executado.

Os agendes de endemias estão fazendo buscas e verificando a presença do barbeiro, causador da doença, nas zonas rurais do município. O objetivo é eliminar e controlar a Doença de Chagas evitando surtos. A campanha terá duração de três meses.

Durante a visita, dos agentes de endemias na zona rural, também conta com vacinação de cachorros com a vacina antirrábica usada para prevenir a raiva. A partir de segunda-feira (07), uma médica veterinária fará as visitas para identificar a doença Leishmaniose nos animais domésticos, causada por um parasita. Todos receberão um cartão de vacina para ter o controle de vacinação dos animais.

A coordenadora do núcleo de Endemias, Márcia da Silva Oliveira, reforça que esta ação está levando prevenção e tranquilidade à comunidade, o que não era feito há oito anos atrás, “Precisamos ter um controle, muitas pessoas não têm informações a respeito da doença e não conhecem o transmissor dela que é bastante perigoso”. A prevenção se torna de suma importância”, destacou Márcia.

Sobre a doença

A Doença de Chagas é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi. É transmitido pelo contato com as fezes dos insetos vetores, conhecidos popularmente como “barbeiros”, ingestão oral de alimentos contaminados com barbeiros infectados ou suas fezes, a de mãe para filho ou forma congênita ou transfusões de sangue ou transplantes de órgãos sem o devido controle.

Sintomas

Os sintomas são variados dependendo das duas fases da doença: na fase aguda a maioria dos casos não apresenta sintomas, o que dificulta o diagnóstico oportuno e o tratamento precoce. Quando os sintomas ocorrem, duram cerca de dois a quatro meses e podem incluir erupções de pele e nódulos inflamatórios, febre, dor de cabeça, gânglios linfáticos aumentados, náuseas, diarreia, vômito e dificuldade para respirar.

Na fase crônica pode durar anos ou décadas. Os parasitas continuam presentes nos tecidos dos órgãos, apesar da total ausência de sintomas. As pessoas na fase indeterminada ainda podem transmitir a doença. Podem se manifestar complicações cardíacas ou digestivas, acontecer desmaios, palpitações, dores no peito, inchaço dos membros inferiores e dores abdominais.