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Operação investiga empresa de agropecuária suspeita de tráfico interestadual de ketamina

Policiais cumprem 23 mandados de busca e apreensão e seis de prisão. Drogas eram distribuídas em várias unidades da federação e vendidas por veterinários e estabelecimentos.

A Polícia Civil e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deflagraram, nesta terça-feira (5), uma operação que investiga uma empresa do ramo da agropecuária suspeita de traficar ketamina para várias unidades da federação.

De acordo com a investigação, os Correios identificaram que, no fim de 2021, o grupo fundou uma empresa agropecuária em São Paulo para comercializar ilegalmente medicamentos veterinários controlados, como o anestésico cetamina. A maioria das vendas eram feitas via postal.

Os investigadores cumprem 23 mandados de busca e apreensão, seis de prisão, cinco apreensão de veículos e ordens para bloqueio de contas bancárias.

A cetamina ou quetamina é uma medicação de uso veterinário. Ela pode causar uma série de danos à saúde.

O tráfico, segundo a investigação, envolvia veterinários ou estabelecimentos que revendiam ilegalmente parte dos medicamentos comprados. Os itens que eram desviados para o mercado ilegal eram omitidos do Ministério da Agricultura.

Segundo a Polícia Civil, a empresa investigada era o maior cliente de uma fabricante de cetamina e de outros medicamentos veterinários restritos. Apenas em 2022, foram adquiridos R$ 7 milhões em drogas.

A distribuição dos remédios era feita para o Rio de Janeiro, Pará, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal. A operação ocorre de forma conjunta entre a Coordenação de Repressão às Drogas (CORD), a 4ª Promotoria de Entorpecentes do DF e o Ministério da Agricultura.

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