Asafe Gomes Pereira Cabral morreu no início da madrugada desta segunda-feira (12), em Nerópolis, onde deu entrada num hospital em estado gravíssimo.
O pequeno Asafe Gomes Pereira Cabral, de apenas 4 anos, morreu no início da madrugada desta segunda-feira (12), em Nerópolis, na Região Metropolitana de Goiânia, após apresentar sintomas de H1N1, dar entrada no Hospital Estadual de Jaraguá e ser liberado para voltar para casa, onde teve piora clínica e não resistiu.
De acordo com a família, no sábado (10), o menino foi levado para o Hospital Estadual de Jaraguá com dessaturação, um sintoma que pode indicar falta de ar ou problemas no funcionamento do pulmão. Segundo o registro do boletim de ocorrência, a família denuncia que a criança foi liberada sem ser observada a gravidade do seu quadro.
Durante sua estadia em casa, Asafe piorou e foi levado novamente ao mesmo pronto socorro, em Jaraguá, onde realizou um exame de radiografia do tórax. Porém, o caso se agravou e ele precisou ser transferido pelo Serviço de Atendimento Móvel (Samu) para Goiânia.
Devido à piora no trajeto, a equipe médica o encaminhou para o Hospital Sagrado Coração de Jesus, em Nerópolis, onde infelizmente o pequeno não resistiu e perdeu a vida.
O Hospital Estadual de Jaraguá afirmou que o menino foi atendido na unidade, liberado sem sinais de gravidade e que recebeu o devido atendimento. Porém, no dia seguinte ele retornou já em estado grave.
O pai da vítima, em seu relato ao boletim de ocorrência, afirmou à polícia que suspeita de omissão ou erro médico por parte da primeira unidade de saúde onde a criança foi atendida, o Hospital Estadual de Jaraguá, e cobrou uma investigação.
Caso segue em investigação pela Polícia Civil.
Nota do Hospital Estadual de Jaraguá (HEJA):
“A direção do Hospital Estadual de Jaraguá Dr. Sandino de Amorim (HEJA) informa o seguinte sobre demanda apresentada:
O paciente AGPC, 4 anos, foi atendido via Pronto Socorro da unidade na noite do dia 10/06/2023, acompanhado dos pais. Atendido pela equipe médica e multidisciplinar sendo medicado e recebendo alta hospitalar sem sinais de gravidade.
Retornou na tarde do dia 11/06/2023, já em estado grave, sendo atendido pelas equipes médicas e multidisciplinar, em leito de paciente crítico. Foi solicitado vaga um UTI – Unidade de Terapia Intensiva pediátrica na Rede via Complexo Regulador.
Enquanto o paciente esteve no Pronto Atendimento da unidade, foram prestadas toda a assistência e suporte necessário para a gravidade do caso.
A direção do HEJA reitera que foram prestados todos os serviços possíveis com humanização e lamenta profundamente o ocorrido”.