Mateus Nascimento, 26 anos, foi preso pelos investigadores da 33ª DP (Santa Maria) por participação no assassinato do policial militar aposentado Jacob Vieira da Silva, 62 anos.
O segundo suspeito de envolvimento no assassinato do policial militar aposentado Jacob Vieira da Silva, 62 anos, acaba de ser preso pelos investigadores da 33ª DP (Santa Maria): Mateus Nascimento, 26 anos, conhecido como Gordinho. Segundo a apuração da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), ele e o sócio, Bruno Oliveira Ramos filho de criação de Jacob e já preso , têm participação na morte do PM. Ele estava foragido desde o fim de julho. A operação contou com o apoio dos policiais civis de Santa Catarina.
Mateus se declarou inocente e alegou estar sendo vítima de uma injustiça. Disse, ainda, não ter sido intimado a depor pela polícia. No entanto, os investigadores da 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria), ao longo da apuração do caso, encontraram provas que indicam a participação de Mateus no crime. Uma delas é uma transferência bancária no valor de R$ 600 mil feito em nome de Jacob. Mateus Nascimento acumula antecedentes criminais por estelionato, ameaça, dano e falsificação de sinal público. Ele foi detido nesta terça-feira (22/8) em Florianópolis (SC), onde morava com a mulher, filha e sogra.
Mateus também teria sido a última pessoa a ver o policial no dia que ele desapareceu, em 10 de julho. Em depoimento informal prestado na Delegacia da Cidade Ocidental, o investigado contou que se encontrou com o PM para entregar a ele uma quantia de R$ 15 mil referente aos juros de uma dívida. Outra hipótese levantada pela polícia é sobre o proprietário do Ford Ka utilizado para buscar Jacob em casa. As imagens das câmeras de segurança flagraram o veículo na porta do servidor.
O crime
Logo após o assassinato de Jacob, Mateus mudou de casa, no Jardim Ingá, em Luziânia (GO), e retirou todos os móveis da residência. Por mensagem, ele disse ter feito isso por estar recebendo ameaças. O corpo do PM foi encontrado em 18 de julho, dentro de uma cisterna, na chácara pertencente a Bruno.