A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou, na manhã desta terça-feira (16/5), que recebeu as informações técnicas relacionadas ao acidente que matou a cantora Marília Mendonça e afirmou que “concluirá as investigações nos próximos dias”.
O relatório final das investigações do acidente aéreo, registrado em novembro de 2021, em Minas Gerais, foi divulgado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), vinculado à Força Aérea Brasileira (FAB), na noite dessa segunda-feira (15/5).
Antes de o laudo ser disponibilizado na íntegra pela FAB, o advogado da cantora, Robson Cunha, disse, em coletiva de imprensa, que não houve falha mecânica e humana.
No entanto, o documento aponta, na página 62, que pode ter havido, por parte do piloto, “avaliação inadequada acerca de parâmetros da operação da aeronave, uma vez que a perna do vento foi alongada em uma distância significativamente maior do que aquela esperada”.
Perna do vento significa que a aeronave estava na trajetória de voo paralela à pista, no sentido do pouso.
Ainda conforme a investigação da Aeronáutica, os cabos da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) foram um obstáculo para o avião.
No documento consta que a aeronave manteve contato, via rádio, integral com os órgãos de controle de tráfego aéreo, e que não houve qualquer anormalidade técnica de equipamentos de comunicação durante todo o voo.