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PF cumpre três ordens judiciais em Goiânia e fecha cerco contra “empresários do crime”

Além da Capital goiana, os agentes também realizaram buscas contra criminosos em Campinas, São Paulo, e Santo André e Itapira.

foto : PF OPERAÇÃO

A Polícia Federal cumpriu, nesta quinta-feira (28), três mandados de busca e apreensão em Goiânia, expedidos pela 9ª Vara Federal de Campinas, em São Paulo, contra envolvidos em crimes contra o Sistema Financeiro Nacional consistentes em operações de câmbio ilegais e evasão de divisas. As prisões fazem parte da segunda fase da Operação Dollaro Bucato e teve como alvo oito pessoas e quatro empresas. Além da Capital goiana, as ordens judiciais foram cumpridas em Campinas (1), São Paulo (6) e Santo André (1), Itapira (1). Os nomes dos alvos não foram informados. A Polícia Federal cumpriu, nesta quinta-feira (28), três mandados de busca e apreensão em Goiânia, expedidos pela 9ª Vara Federal de Campinas, em São Paulo, contra envolvidos em crimes contra o Sistema Financeiro Nacional consistentes em operações de câmbio ilegais e evasão de divisas.

As prisões fazem parte da segunda fase da Operação Dollaro Bucato e teve como alvo oito pessoas e quatro empresas. Além da Capital goiana, as ordens judiciais foram cumpridas em Campinas (1), São Paulo (6) e Santo André (1), Itapira (1). Os nomes dos alvos não foram informados. Conforme a PF, as investigações apontaram, por meio das análises de documentos e dispositivos eletrônicos, milhares de operações financeiras, efetuadas por pessoas físicas e jurídicas, direcionadas a remessas não autorizadas de capitais para o exterior, em especial para o continente asiático. As operações envolviam movimentação de moeda no estrangeiro por meio do processo conhecido como dólar-cabo, além de câmbio de moeda em território nacional, uso de empresas de fachada, operações de importações fictícias e direcionamento de capital para empresa que comercializa criptoativos.

Foram detectadas movimentações atípicas em diversas regiões do país, sendo que o montante transacionado pelas pessoas físicas e jurídicas superou R$ 1 bilhão em período de dois anos. Destes, ao menos R$ 230 milhões passaram por contas de pessoas jurídicas com fortes indícios de serem “de fachada”, sem atividade operacional e com capital social incompatível com os valores movimentados. Estima-se que o esquema tenha movimentado e remetido para o exterior valores provenientes de outras práticas criminosas, tais como pirâmides financeiras, descaminho, contrabando e tráfico de drogas. O nome da operação faz alusão à atividade ilegal de câmbio e evasão de divisas, significando em italiano dólar de lavanderia.As penas previstas para os crimes investigados (operação de câmbio ilegal e evasão de divisas) somadas  podem chegar a 10 anos de prisão.

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