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Pix de R$ 1 mil não cai na conta e rapaz é encontrado carbonizado com corpo ainda em chamas

Polícia diz que Pedro Moreira, de 23 anos, era usuário de drogas e agendou pagamento por PIX a traficantes, mas valor não caiu na conta. Jovem foi achado com o corpo carbonizado.

Um grupo foi preso suspeito de matar um jovem por causa de uma dívida de R$ 1 mil, em Trindade, na Região Metropolitana da capital. Segundo a Polícia Civil, Pedro Moreira da Silva Neto, de 23 anos, era usuário de drogas e agendou o pagamento por PIX para os suspeitos, mas o valor não caiu na conta. O jovem foi achado com o corpo carbonizado.

A TV Anhanguera acompanhou a operação com exclusividade. Um vídeo mostra o momento em que os policiais entraram em uma das casas onde os mandados foram cumpridos.

O crime foi na madrugada do foi no dia 28 de junho deste ano, mas os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta quinta-feira (15), por policiais da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), em Goiânia e em Trindade.

Segundo o delegado João Paulo Mendes, o corpo da vítima foi encontrado em chamas, às margens da BR-060, entre os setores Parque Oeste Industrial e Vila Canaã. O investigador disse ainda que os criminosos usaram pneus e combustível para manter o fogo aceso por horas.

“Eles colocaram fogo por volta de 4h e a polícia chegou por volta de 11h. O corpo pegou fogo por sete horas e alguns minutos, então, eles tiveram que ‘alimentar’ [o fogo]. Eles puseram o corpo envolto em pneus atearam fogo no combustível”, disse.

Como o corpo foi achado carbonizado, a polícia teve que pedir um exame de DNA para identificar a vítima. Com o resultado, a corporação começou a investigar a motivação do crime e descobriu, pelo celular de Pedro, que ele havia agendado um pagamento por PIX, no valor de R$ 1 mil, para pagar uma dívida de droga.

Grupo é preso suspeito de matar jovem por causa de dívida de R$ 1 mil em Goiás — Foto: Montagem/g1 Divulgação/TV AnhangueraGrupo é preso suspeito de matar jovem por causa de dívida de R$ 1 mil em Goiás — Foto:

“Por conta dessa dívida, eles chegaram a fazer a tratativa de cobrar esses valores da família. A família, sem saber se era um golpe ou não, se aquela dívida era real, terminaram por não pagar. Como ele não tinha dinheiro para pagar essa droga, ele agendou um PIX para data futura e mandou o comprovante do agendamento”, disse.

Após as investigações, a corporação deflagrou, nesta quinta-feira, a operação Veritas e deu cumprimento a cinco mandados de prisão e seis mandados de busca e apreensão contra os suspeitos. Uma sexta pessoa foi presa durante a ação, por estar portando droga e também por suspeita de envolvimento na morte do rapaz.

Duas mulheres e quatro homens suspeitos do crime devem responder por associação criminosa, homicídio qualificado e ocultação de cadáver, de acordo com o delegado.

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