A polícia Civil do estado de Goiás por meio da segunda delegacia de Valparaíso conseguiu identificar dois menores de 16 e 17 anos Suspeitos de espalharem mensagens de massacre nas escolas em Valparaíso. Assim que identificados os menores foram levados até a delegacia ouvidos e liberados.
foto : radar valparaíso News – menor chegando para depor – ataques escolas valparaíso
Segundo apurado com exclusividade pelo Valparaíso News, um adolescente de 17 anos e outra adolescente 16 teriam usado a Rede Social para soltar mensagens Ameaçadoras prometendo um verdadeiro massacre nas escolas de Valparaíso, em especial o colégio Cora Coralina.
Na mensagem compartilhada por um falso perfil do Instagram de nome “NIC NEIMES” já excluído por eles, os jovens Falaram em planos para realizar atentados deixando pais, Alunos e Docentes aterrorizados, em uma parte da mensagem falavam em invadir a escola e matar todos que aparecerem pela frente.
A Polícia Civil ainda descobriu que outra mensagem de outro suposto atentado estaria programada para ser colocado na rede social de forma criminosa, desta vez envolvendo o nome da faculdade Anhanguera também no município, porém, a polícia ainda não sabe se os acusados acima teriam participação no post.
Assim que prestaram depoimento eles foram liberados, os celulares dos acusados ficaram apreendidos e serão periciados na DRCC (Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos) da PCGO, a polícia acredita que se trata de uma rede criminosa de menores infratores formada para soltar mensagens ameaçadoras de massacres.
O efeito das mensagens espalhados teve tanta repercussão, que o Judiciário local assim que receber o inquérito elaborado pela polícia civil decidirá se pede ou não a quebra de sigilo telefônico dos envolvidos. Autoridades da cidade se reuniram na tarde de hoje 11/04 para discutir um plano estratégico para combater as ameaças e ataques às escolas.
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O governador Ronaldo Caiado comandou, na tarde desta terça-feira (11/04), reunião com representantes de diversos órgãos e unidades do Estado para tratar dos últimos episódios de ataque e ameaças a escolas, bem como de protocolos de segurança, nas unidades de ensino em Goiás.
Entre os participantes, estava o vice-governador Daniel Vilela; a secretária da Educação, Fátima Gavioli; o secretário de Segurança Pública, Renato Brum; o presidente do Conselho Estadual de Educação, Flávio de Castro; e representantes do Tribunal de Justiça e Ministério Público. A reunião terá início às 16h, irá tratar do plano estratégico de segurança para impedir que ataquesaconteça nas escolas do estado de Goiás seja Estadual ou Municipal.
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Na manhã desta terça-feira (11), diversas viaturas da polícia militar, diligenciaram pelas escolas municipais e estaduais da cidade de Valparaíso no sentido de inibir qualquer possível ação criminosa. A polícia também tem alertado aos docentes e a comunidade escolar de modo geral para que não subestimem qualquer boato e acionem a viatura mais próxima sempre que houver ameaça. A operação coordenada pelo Major Chiericato tem o apoio da Polícia Civil, bem como a GCM do município. Trata-se de um trabalho integrado para coibir qualquer ação criminosa.
Vale ressaltar que ameaças de atentados vêm ocorrendo a algum tempo em cidades do Distrito Federal e entorno. Com o registro de um massacre em uma creche em Blumenau (SC), os boatos começaram a ganhar mais intensidade, chamando atenção dos órgãos de segurança pública para ações preventivas nesse sentido.
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O aluno de 13 anos que entrou armado com uma faca em uma escola de Santa Tereza, em Goiás, e atacou duas estudantes também portava bombas caseiras. O ataque aconteceu na manhã desta terça-feira (11/4). As bombas teriam sido feitas com pólvora de bombinhas usadas em festas juninas. Uma delas chegou a ser disparada no pátio da escola e atingiu uma das alunas.
Duas estudantes foram feridas superficialmente nos braços, tórax e costas. Elas foram socorridas e levadas para o Hospital Tarciso Liberte e não correm risco de morte. O ataque foi no Colégio Estadual Dr. Marco Aurélio.
Funcionários da escola conseguiram conter o estudante de 13 anos até a chegada da Polícia Militar do estado. O adolescente foi apreendido. Com ele, os policiais encontraram outros artefatos explosivos, que não chegaram a ser acionados. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Goiás. A Secretaria de Estado da Educação informou que, no momento do ataque, os professores seguiram um protocolo, criado em 2019, para combater atos de violência em escolas.
A prefeitura decidiu suspender as aulas das escolas municipais durante o resto da semana. “Não tem clima para ter aula até tomar uma medida”, afirmou o prefeito Edson Palmeiras dos Santos. Ele vai se reunir com uma equipe do governo estadual na tarde desta terça.