Chefe do Comando de Policiamento de Trânsito da PMDF, Edvã Sousa afirmou que medida faz parte do rito processual da investigação.
Oito policiais militares envolvidos na morte de Islan da Cruz Nogueira, 24 anos, foram afastados das funções. Chefe do Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), o coronel Edvã Sousa afirma que a medida faz parte do rito processual da investigação. Segundo o coronel, os militares vão passar por avaliação psicológica dentro da corporação, que examinará se eles estão em condições de voltar às ruas.
“Com o laudo técnico, vamos dizer se eles vão voltar pra situação ou parte administrativa. Hoje eles estão afastados justamente pra poder preservar, não porque eles estão sendo investigados, mas pelo processo. Então é o rito processual estabelecido pra esse tipo de apuração”, esclareceu o coronel Edvã Sousa.
Islan foi baleado e morreu durante uma perseguição policial, no Eixo Monumental, na noite de sábado (28/10). Ele estava no banco do carona de uma BMW que fugiu de uma blitz da PMDF. A vítima morava em São Sebastião e seria funcionário do motorista do veículo, Raimundo Cleofás Alves Aristides Júnior, 41.
Os PMs que dispararam se tornaram alvo de Inquérito Policial Militar, para apuração das circunstâncias do ocorrido. Eles tiveram, também, as armas apreendidas. Edvã Sousa acrescentou que oito policiais atuavam nos pontos de blitz e atiraram contra o veículo, depois de Raimundo desobedecer à ordem de parada, fugir e atropelar um dos PMs. Engenheiro e empresário do ramo da construção civil, o motorista da BMW estava embriagado. Dentro do carro que ele dirigia, policiais militares encontraram, ainda, garrafas de bebidas alcoólicas vazias.