Balanço da PRF revela preocupante aumento de infrações relacionadas ao não uso do cinto de segurança e ao transporte inadequado de crianças durante a operação.
Durante a Operação Corpus Christi 2023, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou um aumento alarmante de infrações no uso do cinto de segurança e no transporte inadequado de crianças em Goiás. Segundo os dados divulgados pela corporação nesta segunda-feira (12) policiais contabilizaram 108 ocorrências de falta do uso do cinto de segurança e 40 casos de crianças sendo transportadas sem a utilização correta da cadeirinha.
O inspetor Newton Morais, da PRF em Goiás, classificou essa realidade como uma “aberração”. “A quantidade de motoristas sem cinto e de crianças transportadas sem cadeirinha – no colo da mãe, na frente, ou no banco traseiro, em almofadas -, é assustadora. Depois de 25 anos do CTB em vigor, isso é uma aberração”, enfatizou.
A ausência do uso do cinto de segurança e o transporte inadequado de crianças são condutas que comprometem diretamente a segurança dos ocupantes do veículo, aumentando o risco de lesões graves ou fatais em caso de acidentes. O cinto de segurança é um item essencial para proteger o condutor e os passageiros em situações de colisão ou freadas bruscas, enquanto a cadeirinha é fundamental para garantir a proteção adequada das crianças, de acordo com sua faixa etária e peso.
Diante desse cenário, a PRF ressalta a importância da conscientização dos condutores e passageiros sobre a necessidade de utilizar corretamente o cinto de segurança em todas as viagens, independentemente da distância percorrida. Além disso, destaca-se a obrigatoriedade do uso da cadeirinha para crianças, seguindo as orientações estabelecidas pelas normas de trânsito.
A PRF reforça que intensificará a fiscalização nas estradas federais de Goiás, visando coibir essas infrações e garantir a segurança de todos os usuários. A conscientização e a responsabilidade de cada condutor são essenciais para a redução de acidentes e preservação de vidas nas vias públicas.