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Quadrilha de preso fugitivo roubou R$ 1,3 milhão de banco em GO

Fugitivo da Papuda desde sexta, Argemiro Silva já operou uma quadrilha de roubos a banco de dentro da cadeia em Goiás, em 2018

A pacata cidade de Crixás (GO) acordou assustada em 4 de março de 2018. O município goiano, com apenas 17 mil habitantes, se deparava com um roubo milionário dos cofres de uma agência bancária.

O crime que ocorreu naquela madrugada teve como mandante o mesmo homem que fugiu do Complexo Penitenciário da Papuda nessa sexta-feira (3/1).

Também antes de raiar o dia, Argemiro Antonio da Silva, de 62 anos, serrou as grades do banheiro da ala de idosos da penitenciária no Distrito Federal e escapou. Ele cumpria 125 anos de cadeia por penas somadas, incluindo outro roubo a banco e latrocínio.

Uma investigação policial apontou que Argemiro, vulgo “Costelinha”, era chefe de uma quadrilha de roubo a bancos na época do crime em Crixás. Só em Goiás, o bando de criminosos liderado pelo atual fugitivo levou R$ 1.346.467,08 em espécie da agência bancária.

Na época, Argemiro estava detido no complexo prisional de Aparecida de Goiânia por outros delitos. Da cela, orquestrou o assalto à agência do Banco do Brasil de Crixás, município 340 km distante dele.

A organização criminosa ainda levou dois revólveres calibre 38 e 20 munições que pertenciam à equipe de vigilância. Essas informações constam na denúncia feita pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) naquele mesmo ano. O roubo bem-sucedido provocou uma investigação que acabou por desmantelar a quadrilha.

Na sentença que condenou Argemiro a 17 anos de prisão, a Divisão Antirroubo a Bancos, da Polícia Civil de Goiás (PCGO), detalhou como chegou ao mandante que operava a rede criminosa.

Investigação

A Divisão Antirroubo a Bancos, da Polícia Civil de Goiás (PCGO) teve o apoio de um informante. Ele avisou que haveria um novo roubo no fim do mês, em outra cidade. Os investigadores identificaram que Argemiro programava o crime para a data prevista em Carmo do Rio Verde (GO).

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