Pegação começa à tarde, por volta de 15h, e pega fogo ao fim do horário comercial. O local é onde homens matam o desejo por uma “rapidinha”
O famoso estacionamento ao lado do Pavilhão do Parque da Cidade, não perdeu o movimento. A área em que o sexo corria solto, dentro e fora dos veículos, a administração do parque até que tentou dificultar a vida dos frequentadores colocando blocos de concreto na entrada do surubeiro, porém não foi possível impedir as transas.
O movimento começa no meio da tarde, por volta de 15h, e pega fogo até o fim do horário comercial. O terreno em que os homens matam o desejo por uma “rapidinha” fica próximo à entrada do parque da Água Mineral.
O local lembra o Estacionamento 8 do Parque da Cidade, onde as orgias rolavam em profusão há pouco tempo. Protegidas por um bambuzal, que fica às margens da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), as vagas são ocupadas por todos os tipos de veículos e pessoas, quase sempre em busca de sexo.
Mais “discretos”, os homens passaram a usar a vegetação alta para esconder as brincadeiras sexuais. Eles estacionam os carros ao lado do meio-fio, entre a vegetação — apelidada de “matinho guloso” — e o estacionamento. O segundo passo costuma ser abrir uma das portas e evitar olhares curiosos. A conversa é curta e não existe tabus, timidez ou preservativos. O sexo é rápido, o risco é alto e a rotatividade impressiona. Alguns homens trocam de parceiros e pulam de carro em carro, literalmente.
Na tarde da última quinta-feira (6/2), o entra e sai de veículos e motociclistas aumentava com o passar do tempo. Um homem que estava em uma moto circulava por entre os carros conversando Em seguida, ele voltou a circular de moto e resolveu parar ao lado de um SUV estacionado rente ao mato alto. Com as portas abertas, ele deixou que um homem fizesse sexo oral nele. Desconfiados, ambos olhavam para trás a todo instante com receio de serem vistos.