“Deram tiro em mim”, diz sargento da Aeronáutica após fuga; PMDF nega
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada após um motorista ser flagrado em alta velocidade com uma mulher na carroceria do veículo no Gama (DF), na tarde dessa quarta-feira (21/5).
Diante da situação e levando em conta uma possível situação de sequestro, a equipe policial encontrou e abordou o motorista, que se apresentou como sargento da Aeronáutica. Roksinaidy Sales afirmou que estava apenas oferecendo uma carona, prática que, segundo ele, seria comum na região.
Ao ouvir a negativa da equipe, Roksinaidy Sales teria se conformado que o veículo seria levado a um pátio do Departamento de Trânsito do DF (Detran). Em seguida, porém, ele acelerou e começou a fugir. A equipe policial pediu o apoio de outras unidades do Gama e de Santa Maria.
Após ter sido abordado por uma equipe da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e fugido, o sargento da Aeronáutica Roksinaidy Sales publicou nas redes sociais um relato contando a versão dele sobre a situação.
O militar foi parado após ser flagrado carregando um mulher na carroceria da própria caminhonete, na tarde dessa quarta-feira (21/5). Ele gravou e publicou um vídeo em que afirma que foi “torturado até urinar nas calças”: “Fui humilhado. Apanhei para caramba. Eu, meu irmão e o meu sobrinho. Uma criança apanhou que só. Deram muito tiro em mim”. A PMDF nega as acusações.
Posicionamento
Em nota, a PMDF informou que, em razão da postura alterada e da resistência, foi necessário que ele fosse algemado. Além disso, teria intimidado os policiais afirmando que “acabaria com a carreira” de todos os envolvidos. O sargento, porém, alegou ter sido agredido e torturado, e acrescentou que os militares atiraram nele e contra o veiculo.
Em razão da conduta durante o acompanhamento, o militar foi multado por ultrapassar diversas barreiras eletrônicas em áreas de grande fluxo de pedestres e veículos. O veículo foi recolhido ao pátio do Detran do Gama (DF). A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o caso.
A coluna Na Mira aguarda nota de Roksinaidy Sales. O espaço segue aberto.