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“Se não der certo em Goiás não vai dar em lugar nenhum”, diz ministro em Goiânia

Queiroga anunciou que testará em Goiás o “Projeto Piloto para Hospitais de Pequeno Porte (HPP)”, com o objetivo de incrementar novo modelo de organização e financiamento para pequenos hospitais públicos e filantrópicos.

Ministro da Saúde do Governo Bolsonaro, Marcelo Queiroga esteve com o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) visitando o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) na manhã desta quinta-feira (27). Queiroga anunciou que testará em Goiás o “Projeto Piloto para Hospitais de Pequeno Porte (HPP)”, àqueles que têm menos de 19 leitos. O objetivo principal desta política é incrementar um novo modelo de organização e financiamento para pequenos hospitais públicos e filantrópicos brasileiros inscritos no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), redefinindo o papel assistencial destes estabelecimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) para conferir maior resolutividade às suas ações.

Vamos fazer outras parcerias com Goiás, por exemplo, hospitais de pequeno porte, hospitais com menos de 19 leitos. Qual a capacidade desses hospitais tem de mudar a história natural das doenças? Muito pouco. Temos um projeto piloto para os hospitais de pequeno porte e vamos testar esse projeto em Goiás”, disse Queiroga.

Apesar de “apresentar” o projeto, o ministro não deu muitos detalhes de como ele vai funcionar especificamente, mas ressaltou a importância do Agronegócio, que é forte em Goiás, para justificar que se o “projeto” não ser certo no estado que transformou o cerrado em terras produtivas, não vai dar certo em nenhum outro lugar do Brasil.

“Se não der certo em Goiás, não vai dar certo mais em lugar nenhum do Brasil. Goiás transformou o cerrado nas terras mais produtivas do mundo e nós não achamos que o agro é composto por fascistas e nem por reacionários, nós achamos que o agro é quem faz o Brasil cada vez maior, é quem alimenta nossas crianças, para que elas tenham mais qualidade nutricional e uma vida sem doenças”, concluiu o ministro.

Queiroga ainda assinou “habilitação” para que o Hugol passe a atender serviços de alta complexidade em cardiologia e em neurologia. Ressaltou que as doenças cardiovasculares são as que mais matam no mundo. No Brasil morrem cerca de 380 mil pessoas com esses tipos de doenças.

O ministro ainda acrescentou que grande parcela dos mortos pela covid eram portadores de doenças do coração.

“Hoje nós trazemos aqui uma habilitação importante dos serviços de alta complexidade em cardiologia e em neurologia. Sabemos que as doenças cardiovasculares são as principais causas de óbito, 18 milhões de óbitos por doenças do coração no mundo por ano, no Brasil mais de 380 mil óbitos por ano. Vivemos a mais de dois anos em pandemia e tivemos mais de 680 mil mortes pela covid e boa parte desses óbitos são de pessoas que tinham doenças cardiovasculares”.

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