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Secretaria de segurança pública de são paulo, usa detector de cédulas falsas para identificar bebidas adulteradas

Comparador Espectral de Vídeo, criado para averiguar veracidade do dinheiro, revela falsificação em rótulos e tampas de garrafas

Uma máquina criada para detectar notas falsas se tornou uma aliada improvável da Polícia Científica de São Paulo na investigação da recente crise do metanol, que já deixou mortos e centenas de pessoas intoxicadas no país. O Comparador Espectral de Vídeo, equipamento usado originalmente para identificar falsificações em cédulas de real, agora é utilizado para analisar rótulos, tampas e lacres de garrafas suspeitas de conter bebidas adulteradas.

O equipamento, que amplia e revela detalhes invisíveis a olho nu, permite aos peritos comparar elementos gráficos das embalagens e identificar falsificações com precisão. Segundo Nícia Harumi Koga, diretora do Núcleo de Documentoscopia da instituição, diferenças sutis na espessura da tinta, no brilho do verniz ou no relevo da impressão denunciam a origem irregular dos produtos.

“Com as imagens ampliadas, conseguimos identificar alterações na qualidade e confirmar que as embalagens foram adulteradas”, explicou Nícia, em nota divulgada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Após a triagem visual, as amostras seguem para o Núcleo de Química, onde passam por exames laboratoriais com cromatógrafos e espectrômetros de massa, aparelhos capazes de identificar e quantificar substâncias presentes nas bebidas. Os testes detectam a presença de metanol, um álcool altamente tóxico usado de forma ilegal na produção de bebidas falsificadas.

“Não basta identificar se há metanol. É preciso determinar a quantidade, já que pequenas doses podem ocorrer naturalmente em algumas bebidas”, afirmou o perito Alexandre Learth, do Centro de Exames, Análises e Pesquisas (Ceap).

De acordo com a SSP, a ingestão de 10 mililitros de metanol pode causar lesões no nervo óptico, e 30 mililitros podem ser fatais.

O estado de São Paulo já registrou cinco mortes confirmadas por intoxicação. Dados do Ministério da Saúde apontam 259 notificações em todo o país, sendo 24 casos confirmados, 20 deles em São Paulo, 3 no Paraná e 1 no Rio Grande do Sul. Outros 235 seguem em investigação.

Desde o início das apurações, mais de 50 mil garrafas foram recolhidas e 41 pessoas presas, segundo a SSP. Na última semana, 7 mil unidades suspeitas, além de rótulos, tampas e lacres, foram apreendidas em operações realizadas no interior paulista.O estado de São Paulo já registrou cinco mortes confirmadas por intoxicação. Dados do Ministério da Saúde apontam 259 notificações em todo o país, sendo 24 casos confirmados, 20 deles em São Paulo, 3 no Paraná e 1 no Rio Grande do Sul. Outros 235 seguem em investigação.

Desde o início das apurações, mais de 50 mil garrafas foram recolhidas e 41 pessoas presas, segundo a SSP. Na última semana, 7 mil unidades suspeitas, além de rótulos, tampas e lacres, foram apreendidas em operações realizadas no interior paulista.Crise do metanol: polícia usa detector de cédulas falsas para identificar bebidas adulteradas em SP

Comparador Espectral de Vídeo, criado para averiguar veracidade do dinheiro, revela falsificação em rótulos e tampas de garrafas

Uma máquina criada para detectar notas falsas se tornou uma aliada improvável da Polícia Científica de São Paulo na investigação da recente crise do metanol, que já deixou mortos e centenas de pessoas intoxicadas no país. O Comparador Espectral de Vídeo, equipamento usado originalmente para identificar falsificações em cédulas de real, agora é utilizado para analisar rótulos, tampas e lacres de garrafas suspeitas de conter bebidas adulteradas.

O equipamento, que amplia e revela detalhes invisíveis a olho nu, permite aos peritos comparar elementos gráficos das embalagens e identificar falsificações com precisão. Segundo Nícia Harumi Koga, diretora do Núcleo de Documentoscopia da instituição, diferenças sutis na espessura da tinta, no brilho do verniz ou no relevo da impressão denunciam a origem irregular dos produtos.

“Com as imagens ampliadas, conseguimos identificar alterações na qualidade e confirmar que as embalagens foram adulteradas”, explicou Nícia, em nota divulgada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Após a triagem visual, as amostras seguem para o Núcleo de Química, onde passam por exames laboratoriais com cromatógrafos e espectrômetros de massa, aparelhos capazes de identificar e quantificar substâncias presentes nas bebidas. Os testes detectam a presença de metanol, um álcool altamente tóxico usado de forma ilegal na produção de bebidas falsificadas.

“Não basta identificar se há metanol. É preciso determinar a quantidade, já que pequenas doses podem ocorrer naturalmente em algumas bebidas”, afirmou o perito Alexandre Learth, do Centro de Exames, Análises e Pesquisas (Ceap).

De acordo com a SSP, a ingestão de 10 mililitros de metanol pode causar lesões no nervo óptico, e 30 mililitros podem ser fatais.

O estado de São Paulo já registrou cinco mortes confirmadas por intoxicação. Dados do Ministério da Saúde apontam 259 notificações em todo o país, sendo 24 casos confirmados, 20 deles em São Paulo, 3 no Paraná e 1 no Rio Grande do Sul. Outros 235 seguem em investigação.

Desde o início das apurações, mais de 50 mil garrafas foram recolhidas e 41 pessoas presas, segundo a SSP. Na última semana, 7 mil unidades suspeitas, além de rótulos, tampas e lacres, foram apreendidas em operações realizadas no interior paulista.O estado de São Paulo já registrou cinco mortes confirmadas por intoxicação. Dados do Ministério da Saúde apontam 259 notificações em todo o país, sendo 24 casos confirmados, 20 deles em São Paulo, 3 no Paraná e 1 no Rio Grande do Sul. Outros 235 seguem em investigação.

Desde o início das apurações, mais de 50 mil garrafas foram recolhidas e 41 pessoas presas, segundo a SSP. Na última semana, 7 mil unidades suspeitas, além de rótulos, tampas e lacres, foram apreendidas em operações realizadas no interior paulista.

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