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Segundo Delegada, criminoso que morreu em confronto usava tornozeleira no dia que atirou em comerciante de Valparaíso

Segundo a delegada, o acusado foi baleado e morreu durante a força tarefa realizada na cidade para prender o foragido da justiça.

Neste domingo, 14 de janeiro de 2024, a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Valparaíso de Goiás, com o apoio da PM Tático, deu cumprimento aos mandados de busca, apreensão e prisão de Aldeir Quirino de Oliveira, de 44 anos, autor do crime de Latrocínio Tentado, fato ocorrido no dia 06/12/2023, por volta das 12h, em um sacolão, localizado nesta cidade.

Na referida data, o investigado, no gozo do regime semiaberto, com o uso de tornozeleira eletrônica, teria disparado duas vezes contra um comerciante, que reagira ao roubo. Todo o fato fora registrado pelas câmeras de segurança. A Autoridade Policial, ao tomar conhecimento do delito, empreendeu diligências para identificar o suspeito, tendo verificado que o autor também era investigado por maus-tratos e lesões corporais contra o seu genitor.
Devido a divulgação do fato nas redes sociais, o autor estava em local incerto e não sabido, tendo supostamente rompido a aludida tornozeleira.

Fora representado pela prisão temporária e pela busca e apreensão do armamento ilícito, o que fora prontamente deferido pelo Poder Judiciário.
A equipe da Polícia Civil tomou conhecimento de que Aldeir retornara a sua residência e estava discutindo com a companheira nesta manhã de domingo.
Em razão da periculosidade do agente, por ter passagens roubo e tentativa de latrocínio, foi pedido o apoio do Tático da PM.
Ao realizar campana no local, a família concedeu o acesso ao terreno, momento que foram ouvidos gritos de uma mulher vindo do local em que o investigado estava.

Ao adentrar ao ambiente, no caso uma quitinete sem energia, fora visto que a companheira do investigado estava em surto se automutilando.
Indagada sobre a presença de seu companheiro, esta afirmou que estava sozinha.
Dando cumprimento à busca, os policiais adentraram aos quartos, sendo que em um deles havia várias caixas e completamente escuro.
A policial militar, munida de uma lanterna, percebeu um movimento entre as caixas e em um lençol, sendo que ao puxar o lençol encontrou o investigado, que de pronto apontou um revolve .38 contra a policial e atirou, não acertando a policial em razão da falta de visibilidade, causando várias perfurações no portal de entrada, nas proximidades de um policial civil que estava adentrando ao outro quarto.

Em uso progressivo da força, a policial deflagrou um disparo e determinou que o investigado saísse do local, mas a ordem não fora atendida, oportunidade em que os demais policiais prestaram apoio, a acertaram o autor. O indiciado fora imediatamente socorrido pelo SAMU e a arma de fogo fora apreendida com seis munições deflagradas. Colhidos os depoimentos dos envolvidos na delegacia e requisitadas as perícias necessárias. Nos depoimentos, os familiares de Aldeir, afirmaram que este estava “jurado” por traficantes locais em razão de ter cometido “roubos na quebrada” e acreditam que foi esta a razão pela qual resistiu ao cumprimento do mandado de prisão e atirou contra a policial.

A fotografia do autor está sendo divulgada para a localização de coautores, outras vítimas e testemunhas.

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