Processo na Justiça mostra que Jacó Alessandro, de 25 anos, já havia ameaçado outras pessoas no mercado em outras ocasiões. O militar foi preso há 2 meses por agredir uma mulher na rua, em Alexânia.
O soldado do Exército Jacó Alessandro Batista Caetano, de 25 anos, lotado no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, virou réu na Justiça por roubar três corotes de pinga e dois energéticos em um mercado de Alexânia, no Entorno do Distrito Federal.
[ATUALIZAÇÃO: Inicialmente, o Exército divulgou que o soldado do Jacó Alessandro Batista Caetano, de 25 anos, era lotado no Batalhão da Guarda Presidencial. Horas depois, a corporação informou que ele é lotado no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília (BPEB). A informação foi atualizada às 19h17 de 4 de março.]
O processo na Justiça de Goiás mostra que Jacó Alessandro pegou as bebidas em uma geladeira e ameaçou a atendende com uma faca ao passar os produtos no caixa. Ele fugiu do local, mas foi preso pela Polícia Militar.
A prisão aconteceu em 2 de fevereiro deste ano, mas foi divulgada somente na semana passada. O juiz Fernando Chacha de Rezende recebeu a denúncia do Ministério Público, por roubo majorado, no dia 13 de fevereiro.
A reportagem questionou ao Exército se foi aberto procedimento interno para apuração do crime e se ele será expulso da corporação, mas não obteve resposta. De acordo com a Justiça de Goiás, ele está detido em um presídio militar de Brasília.
Ameaças e agressão
De acordo com o juiz Fernando Chacha, não é a primeira vez que o militar ameaça funcionários e clientes do mesmo mercado. Durante audiência de custódia, o magistrado decidiu manter o militar preso.
De acordo com o processo, a vítima estava bastante machucada nas costas e braços, e precisou ficar internada em um hospital devido ao seu estado de físico e mental.
Nesse crime de violência doméstica, ele foi solto em audiência de custódia, mas deve cumprir medidas cautelares, como não frequentar bares, festas, boates, prostíbulos e afins, e se recolher em casa no período noturno e nos dias de folga.
O Ministério Público ainda não fez denúncia nesse caso.