Polícia reforçou que depende da elaboração do laudo da Polícia Técnico-Científica para determinação da dinâmica. Menina está internada em um hospital de Goiânia.
O tiro que atingiu uma adolescente de 12 anos dentro de casa, em Rio Verde, na região sudoeste de Goiás, provavelmente não foi acidental, segundo o delegado Adelson Candeo, que investiga o caso. Após realização de perícia no local, a polícia explicou que a hipótese de que o disparo foi acidental não é mais uma possibilidade no inquérito policial. No entanto, reforçou que depende da elaboração do laudo da Polícia Técnico-Científica para determinação da dinâmica.
o perito Luciano Alves Queiroz também explicou que, após análise do local, considerou a hipótese de tiro acidental como pouco provável.
“Do ponto de vista acidental, é pouco provavel que alguem posicione a arma nessas condições, mesmo fazendo a limpeza da arma. A gente parte de princípios lógicos e relacionando a posição da arma, a estatura da vítima, com demais vestígios encontrados no local, as lesões da vítima, ponto de entrada e saída do projétil da vítima e conseguimos apresentar uma hipótese plausível de tiro não acidental”, acrescentou o perito.
Tiro em casa
Aos policiais, a menina contou que estava sozinha enquanto arrumava a casa. Quando ela foi limpar a arma de fogo do pai, houve o disparo. Então ela colocou a a arma encostada na parede e colocou uma faixa na ferida para parar o sangramento. Em seguida, a menina ligou para a mãe.
Os policiais orientaram a família para que comunicasse ao pai da menina que ele deveria entregar a arma às autoridades. No entanto, o homem estava fora da cidade no momento.
O delegado explicou que, após o caso, o pai da menina apresentou uma arma na delegacia, dizendo que este havia sido o objeto usado no disparo. No entanto, como a arma não foi encontrada pela polícia e a menina estava sozinha na casa, a polícia explicou que ainda não é possível saber se essa realmente foi a arma que efetuou o disparo.
Quando os policiais foram até a casa da família, a arma não foi encontrada. O perito Luciano Alves explicou que até a manhã desta quinta-feira (21), o projétil, que entrou na região toráxica esquerda da menina e saiu pela região dorsal esquerda, ainda não havia sido encontrado.
