A fala gerou reação da categoria e do governador Ronaldo Caiado (UB), que chamou o magistrado de “irresponsável” e “desqualificado”
O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) se manifestou em relação a fala do desembargador Adriano Roberto Linhares Camargo que, em vídeo, pediu o fim da Polícia Militar de Goiás (PMGO), o que gerou reação da categoria e do governador Ronaldo Caiado (UB), que chamou o magistrado de “irresponsável”. Em nota, o TJ esclareceu que a opinião é pessoal e não representa o entendimento do Tribunal.
“O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás esclarece que compreensões ou opiniões expressadas por magistrados, em suas decisões e julgamentos, representam entendimento e convencimentos pessoais”, diz o texto. Durante Sessão Criminal, Adriano fez uma “reflexão pessoal”, disse que a Polícia Militar “tem que acabar” e que seria preciso “instituir uma forma diferente de atuar na investigação e repressão ao crime”.
O Poder Judiciário estadual, alegou ainda que é representado pelo Presidente do Tribunal de Justiça, Carlos Alberto França, que “tem em elevado conceito a Polícia Militar do Estado de Goiás que, historicamente, tem prestado relevantes serviços à população goiana e merece o respeito e a consideração do TJGO”, esclarece o trecho da nota.
Reação de Caiado
Mesmo em viagem à China, Caiado gravou um vídeo para pedir respeito à PM. “Quem responde por ela sou eu. Já mandei o procurador geral do Estado de Goiás, Rafael Arruda, encaminhar um documento consistente para o corregedor e aplicar as penas ao cidadão que não tem qualificação mínima para ser desembargador no estado de Goiás”, disse o governador.