O vice-governador de Goiás, Daniel Vilela (MDB), se posicionou sobre a polêmica gerada após encontro
O vice-governador de Goiás, Daniel Vilela (MDB), se posicionou sobre a polêmica gerada após encontro com o ex-presidente Jair Bolsonaro, articulado por Major Vitor Hugo, vereador eleito em Goiânia e ex-deputado federal. A visita, que segundo o emedebista, teve como objetivo discutir cenários para o futuro político de Goiás e do país, foi alvo de uma nota de repúdio publicada pela direção estadual do PL. Para Daniel, a reação foi exagerada e desnecessária, considerando que todos os envolvidos agiram de forma republicana e dentro das boas práticas democráticas.
Daniel afirmou estar surpreso com a repercussão negativa de um ato que é considerado corriqueiro na política. “Vi alguns vídeos e li a nota de repúdio do PL a uma visita que fiz ao presidente Bolsonaro acompanhado do Vitor Hugo. Fiquei sinceramente muito surpreso com a necessidade de um partido se manifestar através de uma nota por uma simples visita a um líder político”, declarou nas redes sociais. Para ele, o episódio demonstra uma interpretação equivocada do contexto e reforça a importância do diálogo como ferramenta essencial na construção política.
“Vitor Hugo é um dos grandes quadros políticos do nosso estado e do nosso país. Ele tem capacidade de articulação política, é reconhecido pela sua competência e foi fundamental para organizar essa conversa com o presidente Bolsonaro”, disse o vice-governador. Ele também lembrou que o ex-presidente já havia colaborado com diversos projetos enquanto ambos eram deputados federais, destacando a importância de manter canais de comunicação abertos, mesmo entre grupos políticos distintos.
O vice-governador também recordou outras ocasiões em que o diálogo poderia ter evitado conflitos ou resultados adversos nas urnas. Ele citou o caso da eleição municipal em Goiânia, apontando que a falta de articulação entre o PL e outras lideranças foi determinante para os resultados. “Talvez, se tivéssemos tido mais conversas, se o próprio PL tivesse aceitado mais diálogo com a nossa base política e com o governador Caiado, o resultado teria sido diferente. Poderíamos estar comemorando vitórias juntos”, avaliou.