Os autores são pessoas em situação de rua , eles aproveitaram que a vítima estava embriagada para cometer o crime e ocultaram o cadáver em um lixão da cidade.
No tarde do dia 05/02/2024 (segunda-feira), Policiais Civis do Estado de Goiás, integrantes do GIH – Grupo de Investigação de Homicídios de Luziânia – prenderam preventivamente 02 (dois) investigados, uma mulher (24 anos) e um homem (44 anos), indiciados pela prática do crime de homicídio. As investigações apontaram que o crime foi praticado na madrugada do dia 19 para o dia 20/01/2024, no bairro Jardim São Paulo, em Luziânia/GO.
Os indiciados, moradores de rua e catadores de reciclagem, pernoitavam na rodoviária interestadual de Luziânia/GO, quando no dia 19 de janeiro, por volta das 19h, avistaram a vítima (53 anos) nas proximidades, deitado em seu veículo e em elevado estado de embriaguez. Os indiciados aproveitaram a oportunidade de obter vantagem em virtude do estado de inconsciência da vítima. Em certo momento, a vítima solicitou auxílio para retornar a sua residência, pois não estava em condições de conduzir seu veículo. O autor do sexo masculino, conduziu o veículo até as imediações do trevo de Luziânia, onde, em conjunto com a outra indiciada, ceifaram a vida da vítima mediante asfixia (esganadura).
Posteriormente ao homicídio, os autores ocultaram o cadáver em um lixão, em meio a mata situada às margens da rodovia BR 040. O casal se apossou do veículo da vítima e fugiu sentido município de Vianópolis/GO. Após informações e trabalho de inteligência, os policiais localizaram os autores na região da rodoviária interestadual de Luziânia/GO e efetuaram as prisões. No momento da prisão, os investigados tentaram omitir a verdade aos investigadores, porém sem sucesso. Confrontados com vasta informação e provas sobre a autoria do crime, os autores confessaram a prática. Alegaram que agiram em legítima defesa, pois a vítima estava agressiva e teria entrado em vias de fato com um dos autores.
Após a prisão, foram realizados os procedimentos legais e os presos recolhidos, respectivamente, ao CPP e ao presídio feminino de Luziânia, onde permanecem à disposição dos órgãos persecutórios estatais.
