Apesar do interesse crescente entre os parlamentares, o presidente da Alego, Bruno Peixoto (UB), afirmou que não há planos concretos para efetuar a troca dos veículos neste momento
Um novo debate surge na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) sobre a possível substituição da frota atual de veículos dos gabinetes parlamentares. Parte dos deputados estaduais expressou interesse na troca das 43 caminhonetes adquiridas em 2023, ao custo de quase R$ 11 milhões, por modelos SUV, alegando a necessidade de maior capacidade de passageiros e adaptação a futuras iniciativas como o “Alego Ativa”, que visa levar serviços a municípios do interior.
Apesar do interesse crescente entre os parlamentares, o presidente da Alego, Bruno Peixoto (UB), afirmou que não há planos concretos para efetuar a troca dos veículos neste momento.
“Tem um ou outro que vem falando que tem que ter ou que optam por SUV, mas não tem nada definido”, declarou Peixoto. Ele reforçou que as caminhonetes adquiridas recentemente ainda estão em bom estado e que a necessidade de troca não se justifica agora.
As caminhonetes “Ford Ranger Storm”, compradas em maio de 2023 por R$ 10,8 milhões, foram justificadas por um estudo técnico que destacava a necessidade de veículos robustos para acessar áreas rurais com terrenos difíceis. Além dessas, a Alego adquiriu 60 sedãs “Fiat Cronos Drive” em setembro de 2023, com um aditivo para mais 15 unidades no mês seguinte, e aumentou a frota de caminhonetes em dezembro do mesmo ano.
O interesse por SUVs se baseia na capacidade de transportar até sete passageiros, contra os cinco das atuais caminhonetes, o que facilitaria o deslocamento de comitivas para eventos e projetos no interior. No entanto, a troca ainda não foi formalmente avaliada pela diretoria financeira da Assembleia, que considera a necessidade de ajustes orçamentários para 2025, dado o custo superior dos SUVs.
Antes da aquisição da frota própria, a Alego utilizava veículos alugados, com um contrato de R$ 4,63 milhões anuais para 74 carros, válido até agosto de 2023. A mudança para a frota própria visava reduzir custos a longo prazo, com a expectativa de uma vida útil de cinco anos para os veículos adquiridos.
A discussão sobre a troca para SUVs permanece nos bastidores, sem manifestações públicas dos deputados, que preferem abordar o tema de forma discreta.
Decisão final dependerá de análises financeiras e das prioridades estratégicas da Alego para os próximos anos.