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Veja ; Barraco na sala de descanso do Hospital de Base DF ” Aqui não é Hotel “. Vídeo

Funcionária atua no Hospital de Base de Brasília há menos de dois meses, diz administração. Gestora foi ‘orientada’ e segue atuando; sindicato pede que ela seja afastada.

Técnicas de enfermagem da UTI do Hospital de Base de Brasília denunciam a conduta de uma supervisora contratada há menos de dois meses.

Imagens obtidas pelo Radar mostram que a supervisora, identificada como Fernanda Melojogou no chão os trajes e as roupas de cama das funcionárias, que tinham sido deixadas na sala de descanso. “Isso é inadmissível. [O chão] contaminado, aí a gente vai deitar? Até as roupas, até as nossas roupas”, reclama uma das enfermeiras (veja vídeo abaixo).

Segundo o Iges-DF – instituto que gerencia o Hospital de Base –, a supervisora foi contratada há menos de dois meses. Ela foi orientada sobre a conduta, mas segue trabalhando na unidade. Na denúncia feita ao Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem (Sindate-DF), profissionais do hospital falam em “ameaças” e “atitudes abusivas” da supervisora.

A supervisora chegou a usar um grupo de WhatApp para “ameaçar” retirar os itens dos funcionários – que, segundo ela, estariam “marcando camas” no quarto de descanso. “Todos já marcaram as camas… aqui não é hotel… Edta (sic) proibido marcar camas. Quem marcou faça o favor de tirar tudo agora… Caso contrário, eu mesma vou tirar”, diz Fernanda, dando “dez minutos” para os funcionários desocuparem os leitos.

O caso aconteceu no último dia 22, durante o plantão noturno da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital. As mensagens e os vídeos foram enviados ao sindicato da categoria, que denunciou o caso à administração do Hospital de Base.

Gestora segue trabalhando

Procurado pelo, o Iges informou que está ciente do caso e que está “apurando as informações para tomar as devidas providências”. “A gestora em questão foi devidamente orientada, e as sanções disciplinares cabíveis foram aplicadas. Ressaltamos que a supervisora atuou, no episódio relatado, com a intenção de preservar o bem-estar coletivo dos colaboradores, uma vez que a reserva de camas impacta diretamente no atendimento de outros profissionais que necessitam do espaço”, disse o Iges.

Questionado, o Iges não informou quais foram as “sanções disciplinares” aplicadas à coordenadora. Além disso, informou que a profissional segue “vinculada ao Hospital de Base, desempenhando suas funções sob acompanhamento da gestão”.

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