Os nomes citados nesta matéria, são nomes já cogitados nos corredores do palácio para concorrer a vaga de Vice de Daniel Vilela que irá suceder Ronaldo Caiado no estado de Goiás.
Aliados do vice-governador Daniel Vilela (MDB) já articulam os bastidores da sucessão estadual. Mesmo que o emedebista evite discutir nomes para compor sua chapa em 2026, o movimento por espaço na vice começou, estimulado pela antecipação do projeto presidencial de Ronaldo Caiado (UB), que deixará o governo em abril do próximo ano.
O presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto (UB), afirmou que a base trabalha para reunir até 16 partidos na coligação que apoiará Daniel. “Vamos formar a maior coligação possível, com partidos que têm tempo de TV e superaram a cláusula de barreira. O foco é centro e direita”, disse. Questionado se pretende ser vice ou disputar o governo, Bruno foi direto: “Meu projeto é a Câmara dos Deputados e reeleger Daniel no primeiro turno”.
Entre os cotados para a vice para Daniel Vilela, destaca-se o nome de José Mário Schreiner (MDB), ex-deputado federal e presidente da Faeg. Ele é visto como elo com o agronegócio, ainda insatisfeito com a taxa do Fundeinfra, e também como ponte com o eleitorado mais conservador. Outro nome com perfil semelhante é o do ex-prefeito de Rio Verde, Paulo do Vale (UB), com quem Schreiner disputa protagonismo no Sudoeste.
Também circula nos bastidores o nome do secretário Adriano da Rocha Lima, homem de confiança de Caiado, embora ele negue interesse e afirme que seu plano é retornar ao setor privado. O ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB), também aparece como cotado, mas os bastidores apontam que, seu perfil, semelhante ao de Daniel, seria um obstáculo.
No entorno
Já no entorno do Distrito Federal, base eleitoral decisiva, surgem nomes como o deputado federal Célio Silveira (MDB), os prefeitos Diego Sorgatto (UB), Carlinhos do Mangão (PL, mas a caminho do UB), Lucas Antonietti (UB) e o ex-prefeito Pábio Mossoró (MDB).
Daniel, por ora, mantém o tom cauteloso, e afirmou que “no tempo certo, as coisas vão se afunilar para que todos caminhem no mesmo projeto”. Mas no ritmo da política goiana, 2026 já começou.
