As três jovens, moradoras de Luziânia, são investigadas por envolvimento em um esquema criminoso que envolve estelionato, exploração de jogos de azar e lavagem de dinheiro.
“Patricinhas do Tigrinho”. As três jovens, moradoras de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, são investigadas por envolvimento em um esquema criminoso que envolve estelionato, exploração de jogos de azar e lavagem de dinheiro.
Conforme informações do delegado Rony Loureiro, do Grupo Especial de Repressão a Narcóticos e Crimes Patrimoniais (GENARC/GEIC) de Luziânia, as influencers utilizavam suas redes sociais para atrair seguidores a jogos de azar fraudulentos, prometendo lucros fáceis e rápidos. Milhares de pessoas foram enganadas, e o prejuízo causado aos vítimas é estimado em milhões de reais.
O modus operandi
As “Patricinhas do Tigrinho” ostentavam um estilo de vida luxuoso nas redes sociais, com viagens internacionais, carros de luxo e mansões. Essa imagem de sucesso era utilizada para atrair seguidores e gerar credibilidade.
No entanto, por trás da fachada de riqueza, as influencers estavam envolvidas em um esquema criminoso. Elas manipulavam os resultados dos jogos, garantindo que apenas elas e seus comparsas lucrassem. As vítimas, por sua vez, acreditavam estar participando de jogos legítimos e perdiam grandes quantias de dinheiro.
A investigação
As investigações iniciaram após diversas denúncias de seguidores que se sentiram lesados pelas influenciadoras. A Polícia Civil, através do GENARC/GEIC de Luziânia, iniciou um trabalho de monitoramento das redes sociais das suspeitas e identificou diversas provas do crime.
Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços ligados às investigadas. Foram apreendidos diversos materiais, como computadores, celulares, documentos e dinheiro em espécie.