Em vídeos, pacientes contam que estão internadas sem motivos e correm riscos de contaminação provocadas por bactérias no Hospital do Gama.
A equipe de jornalismo do portal foi procurada nesta quinta-feira 16/10 por Walisson Vieira, 38 anos, para contar o dilema que está vivendo com a esposa internada aparentemente sem motivos no Hospital Regional do Gama ( HRG) depois de passar por um parto normal.
Walisson contou que a esposa Vitória Garcia de 25 anos, deu entrada na unidade hospitalar no dia 12/10 por volta das 14h00 para dar a luz a filha que nasceu de parto normal por volta das 14h40 do mesmo dia, o pai procurou a reportagem para noticiar que há quatro dias sua esposa ocupa junto com mais três pacientes um dos quartos do berçário sem motivos aparente.
O fato ocorre devido à falta de pediatra que não passa para dar alta hospitalar a família que saiu de Valparaíso para ter a filha no HRG, walisson ainda contou que nos quatro dias que acompanha sua esposa na unidade hospitalar, nenhum profissional especialista em pediatria passou pelo local para liberar, não só esposa sua esposa, mas outras mães que lá aguardam pela alta médica andando pelo corredor como mostra o vídeo.
Em conversa com outras pacientes, Walisson encontrou outras mulheres em condições até piores que sua esposa, elas relataram que estão no local aproximadamente 10 dias aguardando a visita de um pediatra para alta médica.
No vídeo cedido ao portal, uma das mulheres disse que procurou a direção do Hospital e propôs assinar o termo de responsabilidade para liberação e ir pra casa, mesmo assim, teve acesso negado.
Esse tem sido o dilema enfrentado por várias pacientes que aguardam há mais de 10 dias pela visita de um pediatra no berçário do hospital como mostra os vídeos.
WAlisson ainda falou que o problema maior enfrentado é o filho de três anos que foi deixado com a vizinha enquanto ele acompanhava a esposa no hospital para dar a luz acreditando que tudo ocorreria normal, como de fato ocorreu, ele pensou que no outro dia após o nascimento da bebê, pai filho e esposa seriam liberados da unidade hospitalar, expectativa que não aconteceu.
A reportagem fez contato com a Secretaria de saúde do Distrito Federal, que prometeu resolver o problema mais rápid possível, mas não falou quando. o espaço segue aberto para manifestações futuras.
Enquanto os leitos estão ocupados no berçário do HRG, pacientes que procuram o Hospital para realizarem partos, não poderão ser atendidas pelo fato de não ter onde ser colocadas após a realização dos partos.